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Felipão falou sobre o triunfo em Cuiabá e o golaço de Vitor Roque

Foto: Fabio Wosniak/athletico.com.br

O Athletico está começando a mostrar fora de casa a mesma força que tem dentro do Caldeirão. A avaliação é do técnico Luiz Felipe Scolari, que elogiou a postura da equipe na vitória de 1 a 0 sobre o Cuiabá, neste domingo (29), na Arena Pantanal.

“Temos uma forma de atuar, com a qual estou muito satisfeito, lá no nosso campo. E agora estamos formatando também uma forma de jogar, com a personalidade, com a velocidade, com o espírito que jogamos em casa, jogando fora também. Se nós conseguirmos isso, vamos ter algumas derrotas, mas vamos ter algumas vitórias que vão nos dar a possibilidade de brigar por alguma coisa no Brasileiro ainda neste ano”, disse.

Segundo Felipão, o elenco do Furacão tem mostrado em campo que está assimilando o que é passado pela comissão técnica no dia a dia de trabalhos.

“Eu acho que os atletas estão entendendo a forma de trabalhar. Mostramos em muitos vídeos que quando conseguimos treinar algumas jogadas saem os gols. Eles vão tendo um pouco mais de confiança na gente e assim a gente vai evoluindo”, afirmou.

O comandante athleticano também falou sobre a atuação de Vitor Roque. O jovem atacante de 17 anos entrou na partida no segundo tempo e marcou um golaço que garantiu a vitória. Seu primeiro com a camisa rubro-negra.

“O pior jogador para um zagueiro enfrentar é o centroavante atarracado, baixinho, que proteja bem a bola, que seja velocista e que saia para trabalhar essa bola. São as valências que ele possui. Ele vai ter problemas, como todo atleta tem, por mais um ano, dois anos. Só que ele vai, pelo jeito, acrescentar muitas coisas dentro do trabalho que ele ainda não possui, por ser jovem”, destacou Felipão.

Segundo o treinador, o atacante de 17 anos será mais uma peça importante dentro do elenco, em uma temporada que vai exigir uma boa condição de todos os atletas.

“Essa atuação significa que o grupo vai passar a valorizar ainda mais a figura do Vitor Roque e sua participação em campo. Vai dar ao grupo e a ele mais tranquilidade para desenvolver o futebol que ele tem. Ele terá um pouco mais de possibilidades de jogar à medida que a gente for formatando a equipe. Porque eu não posso ter só onze. Tenho que ter no mínimo 20, 22, 24, 25, para que eu possa olhar para o lado e dizer: pronto, vai! Estamos todos nas mesmas condições. Ele mostrou hoje outra qualidade, que a gente nem imaginava. Você viu a maneira como ele girou e bateu na bola no meio de três zagueiros. É mais um jogador que a gente vai confiar nos jogos que teremos pela frente”, ressaltou.

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