Na história do Athletico Paranaense, muitos jogadores se tornaram ídolos por uma boa temporada, por alguns jogos decisivos ou mesmo por um único gol. O que dizer, então, de alguém que se dedicou por mais de 50 anos ao Clube, dentro e fora dos gramados?

Craque, ídolo, lenda… Nenhuma palavra exprime com exatidão o que Nilson Borges representou para o Furacão. Desde que chegou por aqui, em 1968, Nilson se tornou um símbolo do Athletico. E continuará sendo, por toda a eternidade.

Com a camisa rubro-negra, Nilson foi atleta, campeão, observador, auxiliar, treinador… Deu sua contribuição de todas as formas que pôde. Atendeu a todos os chamados que recebeu.

Mas foi muito mais do que isso. Foi exemplo, referência, companheiro, amigo.

Discreto, com humildade e bom humor, Nilson nos conquistava. Não havia semblante fechado que resistisse a seu sorriso (sempre) aberto. Nos campos do CAT Caju, nas arquibancadas do Joaquim Américo, onde quer que ele estivesse.

Nilson foi nosso por tanto tempo, que nunca imaginamos que este dia chegaria. E agora que ele chegou, é difícil encontrar o que dizer.

Só temos a certeza de que não é certo dizer adeus. Porque Nilson jamais irá embora do Athletico. Essa história não se pode apagar ou esquecer.

A Nilson Borges, todos os athleticanos só podem dizer obrigado. E até sempre.