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Paulo Autuori destaca solidez defensiva do Athletico diante do Ceará

Créditos: Fabio Wosniak/athletico.com.br

Paulo Autuori parabenizou e deu todo o reconhecimento devido a Carlos Eduardo pelos dois golaços. Mas após a vitória por 2 a 0 sobre o Ceará, construída em duas jogadas individuais do atacante, o diretor técnico destacou a solidez defensiva do Furacão.

“Vamos sair dessa moda de que o futebol só se joga de uma maneira. Para jogar de determinada maneira, primeiro tem que entender as características de seu grupo de trabalho e depois tem que ganhar uma coisa que é fundamental: solidez defensiva. Essa solidez permite que os criativos arrisquem muito mais, como o Carlos fez hoje. Que utilizem sua qualidade lá no último terço. Parabéns aos jogadores. Foi um jogo difícil, contra uma equipe que está fazendo um campeonato muito bom”, afirmou.

“Ninguém está atrás de brilhantismo. A gente está atrás de eficiência, eficácia e efetividade. Brilhantismo deixa para quem tem condições de fazer. É a seriedade que estamos adquirindo nessa trajetória”, prosseguiu.

Autuori comentou sobre o trabalho feito para que Carlos Eduardo encontrasse sua melhor forma no Athletico Paranaense.

“Eu não costumo desistir de jogadores. O grande trabalho do treinador não é pedir contratações à instituição para contratar jogadores. É acreditar no desenvolvimento desses jogadores. Se a gente sabe que tem qualidade e alguma coisa está fazendo com que não produza, temos que ter um olhar bastante interno, questionar aquilo que nós podemos fazer e dar condições para que os jogadores possam potencializar todas as suas características”, disse.

Segundo o comandante athleticano, o elenco segue trabalhando focado em cada jogo. E não projetando uma campanha rumo à classificação à CONMEBOL Libertadores.

“Estamos rumo ao próximo jogo, que é na quinta-feira. Se pensarmos jogo a jogo e estarmos mais confiantes, com mais qualidade de jogo, a tendência é somar pontos e no final vai se ver. No futebol, a gente tem que ser mais equilibrado. Pouco tempo atrás estávamos muito lá abaixo, em uma zona que não tem nada a ver com o que é o Athletico Paranaense nos dias de hoje. Tem que estar lutando sempre lá pra cima. Então a saída de lá foi muito consciente. Não foi na euforia de uma coisa que não tivesse sustentação. Por isso, nos deixa hoje em uma situação mais confortável para tentar continuar a ganhar os jogos que nos restam”, concluiu.

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