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Atleticanos falam sobre o título em Barcelona
As três categorias de base da Seleção Brasileira venceram de forma invicta o Torneio Internacional do Mediterrâneo, que terminou no último domingo. No total, cinco jogadores do Atlético Paranaense estiveram presentes na vitoriosa campanha do time canarinho em Barcelona. O time infantil (Sub-15) contou com o atacante Felipe DAgostin e o volante Guilherme. O meia Raul atuou na equipe juvenil (Sub-17). Nos juniores (Sub-20), o volante Chico e o lateral Edimar participaram da conquista.
Convocados pela primeira vez, o atacante Felipe DAgostin e o volante Guilherme gostaram de representar o país no torneio espanhol. “Foi muito bom, porque jogamos contra times grandes. Ganhamos bastante experiência, principalmente porque os adversários faziam muita catimba”, contou Guilherme, autor de dois gols na competição. Para DAgostin a oportunidade foi muito boa. “Conheci outros países e aprendi muita coisa na viagem”, disse o atacante, que também marcou duas vezes no torneio.
O volante Chico e o lateral Edimar também vestiram a “amarelinha” pela primeira vez. O volante, que foi titular em todos os nove jogos da equipe, explicou que fez uma função mais defensiva do que faz no Atlético. “Eu fiquei mais na marcação, sem sair tanto para o ataque”, revelou. Além disso, ele percebeu que os árbitros não marcam tantas faltas como no Brasil. “O estilo de jogo é bem diferente. A partida não pára tanto, porque o juiz não apita falta em qualquer lance”, falou. O lateral Edimar, que está no elenco profissional do Furacão, acredita que a participação na Seleção pode lhe trazer mais chances no time principal. “Acho que foi muito bom para a minha carreira e quem sabe eu possa ter mais oportunidades no profissional”, contou.
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| Raul é o mais experiente na Seleção Brasileira Foto: site oficial |
Com seis convocações para as categorias de base do Brasil, o meia Raul foi o atleticano mais experiente no torneio. Apesar de ter ficado na reserva na maior parte do tempo, ele acredita que teve chances de mostrar o seu futebol. “Fui reserva, mas entrei em todos os jogos e pude ajudar o time”, disse. Diferente do ano passado, quando foi vice-campeão do Torneio Internacional do Mediterrâneo, desta vez o meia Raul voltou ao Brasil com o título. “No ano passado perdemos para o Barcelona na final, mas agora conseguimos ser campeões”, disse o atleta.
A organização da competição foi bastante elogiada pelos atletas. “Fomos bem recebidos e todos nos trataram bem”, disse Raul. Segundo o atacante Felipe DAgostin, o que não agradou foi o tamanho do campo em que foram disputadas as partidas. “Era um campo sintético muito menor do que os que estamos acostumados. Só na final que jogamos em um campo maior”, falou o atacante.
Fora de campo, a principal reclamação dos atletas foi com a alimentação. O volante Guilherme estranhou o tempero das refeições. “A comida tinha muita pimenta, foi difícil de se acostumar”, contou o atleta, referindo-se à comida do Catar, onde o Brasil fez amistosos antes do torneio espanhol. O volante Chico também reclamou, mas o alvo foi a comida espanhola. “A comida era muito ruim. Eu praticamente só comia batata frita”, contou, em meio à risadas.
