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Bom preparo físico é arma do time juvenil

Assim como o time júnior, a equipe juvenil do Atlético está “voando baixo”. Na segunda fase do Campeonato Estadual a equipe somou, até aqui, nove pontos em três jogos, com sete gols marcados e apenas um sofrido. Na fase anterior, foram cinco vitórias e somente uma derrota. Para continuar com bons resultados, o trabalho físico é bastante importante. Trabalhando efetivamente no clube desde 2004, o preparador físico Edy Carlos Toporowicz Soares é um dos responsáveis pelo bom desempenho do time juvenil do Furacão. Segundo ele, não existe outro lugar no país com as mesmas condições de trabalho do Atlético. “É maravilhoso trabalhar aqui. Por conversas e






Edy Carlos observa os garotos do time juvenil
Foto: Site Oficial
troca de experiências com outros profissionais da área, sabemos que não tem outro lugar igual. O suporte do clube é muito grande”, afirmou.



Nascido em Curitiba, Edy Carlos começou como treinador nas escolinhas do Furacão em 2001. Três anos depois foi contratado como preparador físico substituto do clube. Logo no primeiro mês, participou da conquista da Copa Umbro e foi efetivado como preparador físico do time infantil. No mesmo ano, ajudou a vencer o Campeonato Paranaense e a Copa Brasil. Hoje, na equipe juvenil, ele afirma que teve sorte em “subir” com grande parte do time sub-15. “Praticamente 65% dos atletas que estavam no infantil comigo estão no juvenil hoje. Isso foi bom porque assim conheci melhor os garotos e pude acompanhar mais de perto a evolução deles”, apontou.



Durante os treinamentos, o preparador físico é conhecido por cobrar muito dos atletas. Ele confirmou a fama, porém disse que também existe hora para descontração e brincadeiras. “Tento mesclar a hora de brincar e a hora de trabalhar sério”, contou. O preparador também disse que a preparação física deve ser tratada de forma especial na categoria juvenil. “Muitas das valências tem de ser trabalhadas nessa categoria. A velocidade, por exemplo, vai ser desenvolvida no juvenil”, explicou.



Em média, a cada três meses são feitos testes para saber como está o rendimento e a evolução dos jogadores. Na opinião do responsável pelo condicionamento físico dos atletas, além da estrutura do clube, que já serve como motivação, o acompanhamento dos resultados dos testes físicos pelos próprios atletas também é interessante. “Eles mesmos se avaliam e vêem onde devem melhorar. Eles tomam consciência que precisam evoluir agora porque depois só irão manter o que ganharam”, sintetizou.



Apesar de já ter iniciado a carreira em um clube “top de linha”, como definiu, Edy Carlos ressaltou que pretende trabalhar no Atlético por um longo período. “Quero evoluir dentro do clube. Em curto prazo nenhum time vai ter a estrutura que temos aqui”, disse. “Meu sonho é trabalhar aqui, até porque minhas raízes com o clube e com a cidade são fortes”, finalizou.

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