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Ouvidoria de arbitragem da CBF reconhece erro na marcação do pênalti a favor do Santos

Créditos: Miguel Locatelli/Site Oficial

A Ouvidoria de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol reconheceu o erro de fato da arbitragem na partida diante do Santos, no dia 8 de setembro, na Vila Belmiro. Para o parecer, assinado por Manoel Serapião Filho e enviado ao Clube na última segunda-feira (30), o pênalti que impediu a vitória athleticana em Santos (SP) foi marcado incorretamente.

O Athletico Paranaense encaminhou ofício à ouvidoria no dia 9 de setembro, um dia após o jogo. No documento, o Clube solicitou a liberação do áudio da cabine do VAR na Vila Belmiro referente a erro claro da arbitragem na marcação do pênalti e que o árbitro e o VAR fossem repreendidos, suspensos ou, no mínimo, advertidos.

Para a Ouvidora, aconteceu um erro de fato na marcação do pênalti no jogo contra o Santos, pois o contato entre os jogadores sobre a linha da área, que foi analisado pela arbitragem, não pode ser confirmado pelas imagens. Dessa forma, a prova é inexistente, o que impede que a penalidade seja assinalada. “Penalidade máxima baseada em existência de fato exige a correspondente prova, que não pode ser suposta”, afirma.

O parecer também observa que, a rigor, nem haveria a necessidade do árbitro de campo revisar o lance. A checagem deveria ser feita exclusivamente para confirmar o local da falta e se o contato ocorreu.

Sobre a punição aos árbitros, o documento afirma que a competência da Ouvidoria é de assessoramento técnico à Comissão, à Escola e ao Departamento de Arbitragem da CBF. Com isso, não tem legitimidade de recomendar punições.

Além disso, o parecer destacou o indiscutível direito do Clube de receber o áudio do VAR. Dessa forma, repassou o documento ao líder e ao gerente do projeto do VAR da Confederação Brasileira de Futebol para que o pedido seja atendido.

No ofício enviado à CBF, o Athletico também questionou o fato da entidade ter divulgado áudios do VAR no programa “Bem Amigos!”, do SporTV, entidade não legitimada para tal, e de não ter enviado ao CAP os áudios da partida contra o Flamengo, pela Copa do Brasil. Em relação a isso, a Ouvidoria concluiu que a ação foi positiva, diante do início da utilização do árbitro de vídeo no país e do princípio de transparência da gestão da Confederação Brasileira de Futebol.

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Anônimo
56 anos

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