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Atlético realiza intercâmbio de jogadores

O Atlético realiza um intercâmbio com jogadores americanos há quatro anos. Meninos






Miguel de Lima é responsável pelo intercâmbio de americanos
Foto: Site oficial
entre 13 e 19 anos vem para o Brasil treinar com os times de base do Rubro-Negro. Morando nos Estados Unidos, o professor e ex-jogador, Miguel de Lima, é o responsável por trazer esses meninos para treinar no clube. “Há quatro anos eu trago os meninos para o Atlético. Devido a essa minha relação com o clube, já levei o time profissional para um amistoso nos Estados Unidos (2003)”, contou Miguel.


O grupo que está hoje no CT do Caju é formado por 18 jogadores. A intenção é trazer mais atletas nos próximos meses. “A grande maioria dos meninos está com idade de 15, 16 e 17 anos. Estou muito feliz por ser um parceiro do Atlético e espero continuar com esse trabalho”, revelou.


PERÍODO
O tempo que de permanência dos jogadores no CT do Caju depende de cada atleta. Eles têm a oportunidade de ficar 12 dias ou até três meses. “Eles vêm sempre na época de férias escolares. Em outros anos alguns se destacaram, mas os pais não deixam ficar aqui para treinar. A mentalidade deles é de estudar antes, então é difícil permanecerem”, lamentou o professor.








Americanos estão treinando no Atlético
Foto: Site oficial
EXPERIÊNCIA CULTURAL

Miguel salienta as vantagens desses meninos viajarem e conhecerem um novo país. “Eles têm a vantagem cultural, por estar em contato com outros hábitos e outras culturas. Além disso, estão no país do futebol e estão aqui para melhorar a técnica deles. Ganham também uma experiência pessoal muito grande. Além do mais, estão dentro do Atlético que tem uma categoria de base muito boa. Se não fosse através do futebol, esses meninos dificilmente conheceriam o Brasil”.


O trabalho para trazer esses meninos para o Atlético não é tão simples. “Enquanto eu trabalho forte para conseguir trazer oitenta para cá, saem em médio cinco mil para a Europa. Eu conheço a estrutura lá e não tem comparação com o nosso trabalho de base. Não existe no mundo um trabalho de base melhor do que no Brasil e principalmente no Atlético. Aqui tem um trabalho cientifico excelente. As pessoas que trabalham com os meninos são qualificadas e têm conhecimentos pedagógicos também. Na Europa eles são compradores, não sabem formar jogadores”, revelou o ex-jogador.

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