Clube
Roberto se destaca na equipe júnior
O volante Roberto Andrade Silva vem sendo um dos destaques da equipe de juniores do Atlético. Com várias passagens pela Seleção Brasileira, o jovem jogador de 1,76m de altura e 74kg, nasceu em Tucano-BA, mas se mudou ainda jovem para São Paulo. Conheça um pouco mais sobre ele.
Carreira
Roberto chegou no Atlético no final do ano passado. "Eu estava no Guarani e meu contrato estava para acabar. O Atlético se interessou por mim e conversou com meu empresário. E hoje estou aqui", explicou o volante, que logo foi titular. "Cheguei em dezembro do ano passado e cheguei como contratado do clube, então já fui jogando", contou Roberto.
Seleção
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| Foto: Georgia Andrade/ Site oficial |
O atleta já teve várias convocações para a Seleção Brasileira de base. "No ano passado, eu fui convocado para todas as competições da sub-17. E esse ano já fui duas vezes", lembrou o volante. Para ele, o fato de jogar pela Seleção é uma realização. "O jogador de futebol que consegue chegar na Seleção tem uma realização muito grande. Porque Seleção é tudo na nossa carreira", afirmou o jogador. Para ele, ser convocado nas categorias de base é ainda mais importante. "Quem está aqui no dia-a-dia sabe, vê o que nós passamos e o que sofremos. Então para chegar a uma Seleção não é fácil, especialmente na base", analisou Roberto, que acredita que a experiência sempre tem a acrescentar em sua vida. "Tudo que acontece na minha vida eu coloco como um objetivo. E a Seleção seria mais um tijolo que coloco nessa minha casa", falou o volante.
Tempo livre
Quando está em Curitiba, Roberto gasta seu tempo livre descansando. "Aqui fico muito de bobeira. Então fico na internet, jogo vídeo-game, escuto uma música com meu companheiro Alan, jogo sinuca, na verdade espero o dia passar", contou o atleta. Mas já em sua casa em São Paulo, ele gosta de passear. "Quando eu vou para casa, eu chego e fico um pouco lá. Mas depois já vou para rua. Vou ver amigos, vou na padaria, daí o pessoal já vem pergunta como é que está aqui. Paro e fico atendendo todo mundo que me pergunta alguma coisa", disse o jogador.
Alegrias e tristezas
As conquistas de maior orgulho aconteceram pela Seleção Brasileira. "No ano passado com a seleção cheguei em duas finais, foram boas realizações para mim", afirmou o volante. Mas ele também passou por maus momentos lá. "A perda do mundial sub-17 para o México me marcou bastante. E marca para o resto da vida. Espero que isso não aconteça de novo", lembrou Roberto.
Medos
O volante revelou também seu maior medo. "Eu tenho muito medo do ser humano. Porque é muito difícil você saber o que se passa na cabeça dele", analisou o atleta. Para ele, no meio do futebol deve-se ter medo sim. "Nesse meio que eu vivo tem muita traição e falsidade. Então, eu tenho muito medo disso", afirmou Roberto.
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| Foto: Georgia Andrade/ Site oficial |
Família
Roberto revelou ser muito ligado a sua família. "Minha família para mim é tudo e em todos os significados. Nossa situação está melhorando desde que chegamos a São Paulo. Meu irmão é bem responsável e cuida dos negócios da casa, das contas. Minha irmã é praticamente a dona de casa. É uma família muito bacana e muito unida", falou o volante. Apesar dessa união, tem alguns problemas. "Eu não tenho pai. Ele está vivo, mas não gosto muito de falar dele porque nunca me ajudou, nunca fez nada por mim. Então não tem porque eu falar dele", explicou o jogador.
Exemplo
Para ele, o maior exemplo a ser seguido vem de casa. "Um exemplo para mim é a minha mãe. Só de ficar perto dela eu já me sinto uma pessoa renovada", confessou o atleta. E ele tem motivos de sobra para tanto orgulho. "Por saber das dificuldades que passamos quando chegamos em São Paulo. Não tínhamos nada, já passamos até fome. Mas ela estava sempre do nosso lado, deixava todo mundo unido. E mesmo assim criou três filhos maravilhosos. E ter uma família unida é maravilhoso, não tem preço que pague isso", exaltou o volante, que considera a mãe até um exemplo profissional. "Acho que tem muita gente nesse meio que passou por muita coisa. Você escuta várias histórias, então não tem um exemplo, têm vários. Mas para mim nada supera o exemplo que minha mãe me deu", concluiu Roberto.

