Clube

Exemplo de mãe

No dia 27 de março de 1926, nasceu uma mulher especial. Pedrina Andreassa Chemin é apenas dois anos mais nova que o Atlético e nutre uma paixão avassaladora pelo clube há 60 anos. Dona Pedrina tem uma ligação muito forte com o Rubro-Negro desde seu casamento com Arlindo Chemin, quando tinha apenas 20 anos.






Dona Pedrina Chemin torce pelo Atlético há 60 anos
Foto: Site oficial
De famílias tradicionais de Campo Largo, os dois formaram uma família cheia de alegria, felicidade e com um amor muito grande pelo Atlético. Da união do casal nasceram nove filhos. Um deles é o padre João Chemin, que sempre realiza as celebrações atleticanas e que não perde um só jogo do Furacão. “Ele é o que mais gosta do Atlético. Às vezes, deixa de vir me ver para ir ao jogo”, contou.


Dona Pedrina acompanhou a paixão do marido pelo Atlético e a cultivou para que seus filhos, netos e bisnetos seguissem a tradição da família. “Quando casamos, ele sempre saía de Campo Largo para ir ao jogo. Quando o Atlético ganhava, ele voltava feliz e era aquela festa. Comecei a gostar do clube por isso. Quando meus filhos cresceram um pouco, comecei a ir ao estádio junto com meu marido e levávamos todos os nossos filhos. Mais tarde, realizamos excursões para acompanhar o time em outras cidades. Fomos a Apucarana, Guarapuava e outras cidades. As festas das vitórias do Atlético eram sempre em frente à nossa casa. E quando não íamos aos jogos, todos se reuniam aqui para torcer”, contou a aposentada, que lembrou que, antes de ter carro, a família levava mais de uma hora para ir de ônibus até a antiga Baixada.


Dona Pedrina é o verdadeiro exemplo de mãe atleticana. Nutriu tanto seu amor pelo Atlético, que a paixão passou de geração para geração. “Toda minha vida eu vivi com o Atlético. O que tenho de amor pelo Atlético é o que tenho pelos meus filhos”, enfatizou.








Dona Pedrina e seu filho Padre João Chemin
Foto: Site oficial
Hoje, Dona Pedrina não consegue mais assistir aos jogos do Furacão, mas sempre quer saber os resultados. “Só escuto pelo rádio. Não consigo assistir, passo mal, fico doente. Fico preocupada com o time e com meus filhos. Então, sempre ligo para meu filho no intervalo para saber quanto está o jogo. Assim, não sofro tanto”, contou a aposentada, que revelou qual foi o momento em que se emocionou mais em tantos anos de paixão. “O dia mais feliz de todos esses anos foi quando fomos campeões em São Caetano. Já fui três vezes assistir às missas de meu filho no CT e me emocionei muito quando peguei na taça do título. Antigamente, as pessoas não tinham muita motivação para torcer e, agora, está cada vez mais forte esse amor pelo Atlético”, afirmou.


A casa da família Chemin lembra o Atlético em todos os detalhes. Desde bonecos e faixas, até mesmo ao chão, que é todo rubro-negro. Todos os detalhes são cuidados por Dona Pedrina, que terminou a entrevista com uma verdadeira declaração de amor ao clube. “Eu amo o Atlético, gosto do Atlético e nunca hei de deixar de rezar pelos jogadores e pelo clube que amo. Me sinto feliz por todos esses anos”, completou a especial torcedora e mãe atleticana.

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