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Vadão analisou a vitória sobre o Santos
O técnico Oswaldo Alvarez comentou a vitória sobre o Santos, na Kyocera Arena. Confira a coletiva de Vadão:
Velocidade:
"Sem dúvida hoje o time foi muito veloz. No futebol moderno você tem que ter força e velocidade. Se não tiver isso, não vai conseguir ter sucesso. Conseguimos dar muita velocidade e com qualidade no passe. O jogo foi muito bom".
Erros:
"O time foi muito bem, mas no segundo tempo nós erramos muitos passes. Se tivéssemos acertado mais, poderíamos ter contra-atacado a equipe do Santos e ter ampliado o placar mais cedo. Temos que tomar cuidado com isso".
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| Foto: Roberto Souza/ Site oficial |
Gol:
"O primeiro gol, logo no início do segundo tempo, foi importante. Mas temos que entender que esse gol deveria ter saído no primeiro tempo. Chutamos muito a gol e não fizemos. Quando eles esboçaram uma reação, fizemos o gol e isso com certeza atrapalhou a equipe deles. A responsabilidade mudou de lado e jogamos no contra-ataque. Quem tinha que ir atrás do resultado era a equipe do Santos".
Domínio:
"O que me preocupou é que o Atlético dominou o jogo no primeiro tempo e não fizemos o gol. Do outro lado tinha um treinador competente e lógico que eles não voltariam com a mesma formação. Fiquei preocupado porque não fizemos o gol no momento em que estávamos melhores na partida".
Substituições:
"Em relação aos jogadores que substituímos, todos foram bem. A substituição é muito delicada, depende muito do atleta, ele pode entrar bem ou mal. Hoje as coisas deram certo. Se der errado, eu vou ser cobrado e vou aceitar a cobrança. Quando fazemos uma mudança tática, temos que ver a leitura que está se fazendo do jogo para mudar".
Mudanças:
"Dos jogadores que iniciaram a partida a preocupação era com o Erandir e com o André Rocha, que não estavam jogando e o Santos tem muito potencial nessa parte do campo onde atuaram esses jogadores. Tanto o Montoya, como os dois volantes e o Fabrício foram bem. O Fabrício aproveitou a brecha na saída do Ferreira. Com isso confirmamos que temos um grupo confiável".
Evolução:
"Reforçamos a união do grupo. Os jogadores entenderam muito bem isso, porque estávamos dispersos. O lado da confiança e da auto-estima tem que trabalhar mesmo nas vitórias. Batemos muito nisso. Foi fundamental também traçar metas, porque com as mudanças de treinadores o grupo ficou sem ter uma bússola para seguir. Traçamos que nos últimos três jogos precisávamos fazer, no mínimo, seis pontos e fizemos sete. Agora também, desses nove pontos, temos que fazer seis. Três nós já fizemos e se fizermos mais do que seis será melhor ainda".