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Zagueiro de Seleção Brasileira

Todo jogador de futebol sonha em chegar a Seleção Brasileira. Porém a grande maioria nunca chega a ter a oportunidade de representar o país. O zagueiro César já teve a chance de vestir a camisa amarela por várias vezes. A primeira vez foi em 1998, na Copa Ouro, nos Estados Unidos. César teve 17 convocações e dez partidas disputadas. O zagueiro já disputou, além da Copa Ouro (98), a Copa das Confederações (99 e 01) e a Copa América (99). Em 1999, César foi Campeão da Copa América e vice-campeão da Copa das Confederações. Ele teve convocações com Zagallo, Leão e Vanderlei Luxemburgo.

 
Foto: Site oficial 

A chance de defender a Seleção Brasileira foi muito importante para César. "Foi a realização de um sonho. Todo jogador, que quer coisas grandes no futebol, almeja a Seleção. É o ápice da carreira de todo jogador. Conheci um novo mundo e grandes jogadores que eu considerava ídolos. Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida". Além de jogar com grandes craques na Seleção, o zagueiro teve a oportunidade de jogar contra o atacante atleticano Paulo Rink. "Na Copa das Confederações em 2001, nós vencemos a Alemanha e eu joguei contra o Paulo Rink", relembrou o zagueiro.

César crê que chegar a Seleção Brasileira dá ao jogador respeito e prestígio. "É bom em tudo. Para o currículo, dá mais respeito, mais reconhecimento. Chegando à Seleção você conquista seus objetivos e ainda melhora em todos os aspectos". Além de realizar o sonho de vestir a camisa do Brasil, o zagueiro conviveu com vários astros do futebol brasileiro e mundial. "Joguei com toda a geração que jogou o mundial de 98 e de 2002. O Taffarel, o Rivaldo, os dois Ronaldos, o Romário, o Zetti. Tem vários jogadores que pude conviver", completou.

Além da Seleção Brasileira, César teve experiência no futebol espanhol, atuando pelo Tenerife. Mais um aprendizado na vida do zagueiro. "O futebol é muito diferente. É mais disciplinado na parte tática. Acredito que por eles não terem a habilidade que o brasileiro tem, eles são mais robotizados". César comentou ainda a obediência tática no exterior. "Eles seguem muito o que o treinador faz e esquecem da qualidade dos jogadores. Isso às vezes atrapalha, porque desperdiça bons jogadores por essa disciplina extrema. Aqui no Brasil os jogadores, com maior qualidade técnica, se sobressaem porque os treinadores deixam mais à vontade", finalizou César.