Clube

Eduardo Salles é destaque no juvenil

O atacante Eduardo Salles vem sendo um dos destaques nas categorias de formação do Rubro-Negro. O jovem atleta de 1,76 m e 74 kg, veio para o Atlético em 2004 e tem se mostrado um grande artilheiro. É uma das promessas do Furacão.
 
Carreira

Eduardo Salles chegou ao Atlético após passagem por outros clubes da capital. "Um ex-coordenador do Atlético, o Vinicius, me viu jogando, gostou de mim e me trouxe para o Atlético", lembrou o atacante. Sobre a razão de ter começado a jogar futebol, está na ponta da língua. "Eu sempre adorei jogar futebol. Eu jogava na escola em que estudava em Ponta Grossa e sempre participava de campeonatos por lá. Depois vim para Curitiba e passei a jogar futebol de campo", contou o jogador.

 
 Foto: Georgia Andrade/ Site oficial

Família

Ao contrário de muitos jogadores, Eduardo Salles vem de uma família com condições financeiras melhores. "Eles me apóiam muito no futebol. Não só no futebol, mas em tudo. Acho que se não fosse pela minha família, eu não estaria aqui", afirmou Salles. Como exemplo, ele tem o pai. "Acho que meu exemplo é meu pai. Ele saiu de casa cedo e passou por algumas dificuldades. Hoje temos uma situação melhor. Então ele é um exemplo para mim", falou Eduardo.

Profissão

Se não fosse jogador de futebol, Salles gostaria de ter uma profissão que pudesse ajudar em casa. "Gostaria de ser advogado. Porque é uma boa profissão e eu teria condições de ajudar em casa", disse o atacante, que acredita que o fato de ter condições boas não quer dizer que não precisa ajudar sua família. "Para mim isso não diz nada. Só porque eu vim de uma família com melhores condições não quer dizer que eu não deva ajudar de alguma maneira meus pais", argumentou o jovem atleta.

Futuro

Um de seus sonhos para o futuro é viajar com seus pais. "Eu particularmente gostaria de conhecer a Europa. Para ver como é o clima de lá, poder passear com minha família. Levar meus pais para esses lugares que nunca pudemos ir", sonhou o atacante, que contou que pretende continuar no meio do futebol, mesmo após encerrar a sua carreira. "Antes gostaria de ser um grande jogador. E depois que encerrar a carreira gostaria de poder ter um cargo administrativo, quem sabe aqui no Atlético mesmo, que é meu time de coração desde pequeno", disse o jogador. Como exemplo dentro de campo, ele se espelha em um atleta da Seleção Brasileira. "Gosto muito do Adriano, o Imperador, que está jogando na Inter de Milão. Um jogador forte, rápido e também é canhoto. Tento me espelhar muito nele", confessou o atleta.

Tempo Livre

Em seu tempo livre, ele gosta de fazer várias atividades. "Curto assistir um filme, ficar na internet, jogando videogame. Mas também curto passear no shopping", falou Eduardo. Outra atividade que ele faz é ir à escola. "Eu até que vou bem. Eu devia me esforçar mais, mas dou conta de tudo", confessou o atacante. Para ele, os estudos são fundamentais para todos. "É importante até demais. Não só para podermos falar direito e dar entrevistas. Mas até dentro de campo acaba sendo útil. E no futuro, quando não jogarmos mais, temos que ter uma estrutura", analisou Salles.

Medos e virtudes

 
Foto: Georgia Andrade/ Site oficial 

Assim como todas as pessoas, o atacante tem alguns medos, mas um deles em especial. "Tenho muito medo de um dia me lesionar gravemente. Já tive várias contusões, mas nada sério. E tenho muito medo de um dia machucar e ter que parar de jogar ou ficar muito tempo parado", afirmou o jovem atleta, que é um goleador nato. "Dentro de campo eu sou muito bom finalizador. E fora dele me considero um cara muito alegre. Sempre brinco com o pessoal e tento ser amigo de todos os companheiros", contou o jogador.

Racismo

Sobre essa onda que vem abalando o futebol mundial, o atacante tem uma opinião formada. "Eu considero isso ridículo. Aqui no clube existem pessoas de várias cores e convivemos todos juntos. A única coisa que varia é o jeito de falar e a cor, porque somos todos iguais. E todos merecem respeito, sem importar isso", argumentou Eduardo. Para ele, a solução é mais complicada do que parece. "Esse problema não é uma pessoa ou outra que vai resolver. Acho que todos têm que estar envolvidos e querer que isso termine. Só assim poderemos acabar com essa bobagem", concluiu Salles.

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