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Trabalho pesado nos bastidores da viagem

Muitas pessoas não imaginam quantas pessoas são mobilizadas para uma viagem da delegação atleticana de futebol profissional. Para a Argentina, além dos jogadores, viajaram 13 profissionais para tomar conta dos bastidores do Atlético. Número este que não muda muito em uma viagem nacional. No entanto, para dois destes profissionais, uma competição internacional exige trabalho árduo redobrado. Para o mordomo José Carlos e para o massagista Edmilson Aparecido (Bolinha), alguns procedimentos são alterados. Ambos são os responsáveis por todo o material atleticano.

 
José Carlos e Bolinha
Foto: Site oficial 

José Carlos cuida dos materiais (roupas, chuteiras, bolas) de treinamentos e jogos. O mordomo deixa na porta do quarto de cada jogador seu uniforme de treino separado. Quando a delegação chega ao estádio para a partida, José Carlos já separou o uniforme de cada atleta e sua chuteira. Edmilson Aparecido (Bolinha) é responsável por levar o material nutricional (suplementos), médico (remédios), massagem e ainda por providenciar os lanches (cardápios feitos pelo departamento de nutrição do clube) dos treinos, concentrações e vestiários. Os dois profissionais carregam todo o material atleticano. Nesta viagem à Argentina, especificamente, a dupla carregou 800 kg de material. "Uma viagem internacional requer mais trocas de materiais para treinos e lavanderias. Não lavamos as roupas no hotel, porque geralmente as taxas são muito caras. Então, além do material do jogo, tenho de providenciar a lavagem das roupas de treinos, limpar as chuteiras para o dia seguinte e assim, passo o dia inteiro separando os materiais. Não conheço os lugares para os quais viajamos", contou José Carlos.

Para Bolinha, as mudanças também são em quantidade. "A quantidade de comida para os lanches e jogos e a reposição energética nutricional aumentam. Além disso, devido ao absurdo das taxas de hotéis, eu saio na cidade para comprar águas e sucos para toda a delegação", contou.

O massagista revelou que se sente orgulhoso do cuidado com seu trabalho. "É gratificante. É um trabalho que muita gente pensa que é fácil, mas não sabe a dimensão do que fazemos. Temos um respaldo de um clube que nos dá estrutura para trabalhar. Estrutura que muitos times de outros países até não têm. Nossos jogadores têm tudo nas mãos. Temos um grupo que faz parte do time, mas não aparece como os jogadores", contou Bolinha, que carrega todo o material nos aeroportos e hotéis junto com o mordomo José Carlos. "É muito gratificante nosso trabalho. Me sinto honrado em trabalhar em um clube como o Atlético. Todo trabalho tem suas dificuldades, mas nós conseguimos superá-las", concluiu José Carlos.

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