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Juniores: Conheça o lateral Rodrigo Crasso

As categorias de base do Atlético revelaram grandes craques para o clube e para o futebol mundial. O volante Alan Bahia e o goleiro Cléber são exemplos de atletas que saíram do departamento de formação do Furacão e hoje brilham no time profissional. O lateral-esquerdo Rodrigo Crasso Cordeiro nasceu em Curitiba e está com 19 anos. Com 1,72 m e 72 kg, o jogador também quer fazer parte do grupo de atletas de sucesso revelados pelo Rubro-Negro.

INÍCIO E FUTURO

Rodrigo Crasso chegou ao Atlético na categoria juvenil. "Meu primeiro clube foi o Guarani de Campinas. Joguei lá no infantil, mas permaneci apenas nove meses. Então fui indicado para fazer testes no Atlético. Fiz os testes e as avaliações e fui aprovado. Cheguei em 2003, era meu último ano de juvenil", lembrou o lateral. Mas o início no clube não foi s

 
Foto: Georgia Andrade/ Site oficial 

imples. "Quando eu cheguei no clube, fui emprestado para um time para ser mais bem avaliado. Eles gostaram de mim e me trouxeram. Passei a atuar pelo Atlético em 2004. Comecei no banco e esperei uma oportunidade. Quando apareceu, eu aproveitei e não deixei mais escapar", contou o atleta.

Para o futuro, ele tem vários sonhos. "A minha meta agora é me preparar e aguardar uma oportunidade aqui no Atlético. Acredito que com o tempo as coisas vão acontecendo, mas cada dia é uma luta", afirmou Rodrigo, que ainda é jovem e terá tempo para conseguir seus objetivos. "Sou um garoto ainda e tenho a cabeça no lugar. Espero trazer muitas alegrias a todos que acreditam em mim. Porque tenho como filosofia que aqueles que trabalham são os que vencem na vida e eu quero ser um vencedor", revelou.

MOMENTOS DIFÍCEIS

Durante a Copa Saprissa, Rodrigo Crasso passou por um momento complicado. "Esse meu momento recente foi muito difícil, quando eu tive uma fratura no peito do pé. Era o último jogo da primeira fase da Copa Saprissa, contra o Deportivo Saprissa e eu acabei sofrendo essa lesão grave", relembrou. Mas em nenhum momento passou por sua cabeça desistir. "Não digo que foi um momento difícil, mas um período de superação. Fiquei dois meses me recuperando. Quando tive uma melhora da lesão, passei a treinar sozinho e fiquei de fora da Taça BH", contou o atleta. No seu ponto de vista, a recuperação foi um grande aprendizado. "Nesse momento eu pude refletir bastante. Depois disso passei a me preparar mais e tentar ficar mais concentrado. Foi uma ajuda neste ponto", analisou o jogador.

Nesses momentos de complicação, Rodrigo sempre tem a quem recorrer. "Acho que nunca tive uma dificuldade muito grande, graças a Deus. Tenho um bom pai e uma boa mãe. Eles sempre me ajudam e me apóiam nas decisões que eu tomo. Eles são a chave para eu continuar traçando meus objetivos. Eles são tudo para mim", contou o lateral-esquerdo.

MEDOS

Rodrigo se diz uma pessoa sem medos. "Eu tento encarar o medo com um desafio na minha vida", afirmou o jovem atleta. Para ele o medo depende de cada pessoa e um de seus maiores desafios é mostrar sua capacidade. "O maior

 
Foto: Georgia Andrade/ Site oficial  

desafio que tive foi acreditar que eu era capaz. Porque eu não acreditava no espírito vencedor que eu tinha", confessou. Um grande problema era duvidar do seu potencial. "Eu não tinha auto-confiança. Mas com o tempo fui amadurecendo e as oportunidades de mudança estão no presente. Eu temia o futuro sendo que a conseqüência dele é o momento atual. Então nunca pensei em desistir. Eu sempre persisti e continuei correndo atrás para provar que eu era capaz", concluiu o jogador.

AMIZADE

Todas as pessoas procuram encontrar grandes amigos, que dividam emoções e momentos. Rodrigo se diz satisfeito em relação as suas amizades. "As amizades que eu considero verdadeiras são daquelas pessoas que torcem, vibram, acreditam e se preocupam com o meu bem estar. E querendo ou não, eles são importantes em nossas vidas. Então escolhi meus amigos a dedo", afirmou o lateral. Com um círculo de amizades dentro do clube e outro fora, por morar em Curitiba, ele se diz um felizardo. "Acho que as duas são iguais. A amizade que tenho com o pessoal dentro do clube e a que tenho com quem é de fora é a mesma. Porque foram com eles que dividi minhas alegrias e tristezas. Então não tem como diferenciar", falou Digo, como é chamado por seus amigos. E ele não se preocupa com os que possam vir a se aproveitar de um sucesso futuro. "Consigo lidar muito bem com esse negócio de amigos. Eu sei quem são meus verdadeiros amigos. Então não me preocupo com quem tenha interesse", confessou o lateral-esquerdo.

O volante Roberto, um dos destaques da equipe de juniores, acabou entregando um outro lado do amigo. "Ele é muito sentimental. Ele demonstra o momento que está vivendo. Ele se expõe muito fácil, com sorriso e até mesmo chorando. Ele é muito transparente", entregou o volante. Mesmo assim, os dois são uma dupla e tanto. "Para mim, ele é um cara muito divertido. Nós sofremos bastante, mas ele está sempre sorrindo e brincando com o pessoal. Considero ele mais do que um companheiro, um aliado", concluiu Roberto.

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