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Para Dráusio, concorrência serve de estímulo na corrida por uma vaga no time

Os testes feitos pelo técnico Ricardo Drubscky durante os jogos-treino de intertemporada têm surtido efeito. Com isso, a equipe principal do Atlético Paranaense vai ganhando novas opções para cada setor antes da volta ao Campeonato Brasileiro e à Copa do Brasil. Uma delas é o zagueiro Dráusio, utilizado nos duelos contra o J. Malucelli, no último dia 22, e contra a Chapecoense, na quinta-feira (27).

Dráusio, de 21 anos, formou a zaga ao lado de Zuchi – uma das revelações do CAP Sub-23 no último Paranaense – nos dois testes. Após o primeiro, a dupla chegou a ser elogiada pelo treinador [clique aqui e relembre]. Mas ainda tem concorrência pela frente. Nos 40 jogos* da “Era Drubscky”, Manoel e Cleberson foram os que mais aturam juntos no setor: 28 partidas. Manoel e Luiz Alberto estiveram lado a lado  na defesa em sete oportunidades. Cleberson e Luiz Alberto, em cinco. Sob o comando do treinador, o Furacão também já esteve em campo com Naldo e Cleberson (três jogos), Luiz Alberto e Léo Pereira (três jogos), Naldo e Luiz Alberto (um jogo) e Cleberson e Léo Pereira (um jogo). Dráusio, Renato Chaves e Zuchi ainda buscam a primeira oportunidade.

“Sem dúvida, a concorrência é boa. Mas é algo que motiva” – revela Dráusio. “Sempre falamos entre nós que, quando é assim [há concorrência], um vai puxando o outro. Você sempre quer treinar mais e acaba ficando ainda mais focado. Com isso, acaba evoluindo e buscando sempre o aperfeiçoamento” – explica ele, no CT do Caju desde o início de maio. 

“Há uma briga pela posição sim. Mas aqui ela é sadia” – continua o zagueiro, com bom-humor. “Faço parte de um grupo formado por jogadores vencedores. Aqui, um quer ajudar o outro. E é como o técnico Ricardo fala: o campeonato é longo. Sempre podem acontecer lesões ou mesmo um jogador ser suspenso por cartão. Então você precisa estar preparado para a hora que tiver a oportunidade, saber aproveitá-la. Por isso, procuro fazer o meu trabalho e esperar a minha oportunidade. A hora que ela aparecer, tenho que saber aproveitá-la” – afirma.

*Amistosos e jogos oficiais. Não estão contabilizados jogos-treino. O cálculo das atuações das duplas de zaga leva em conta tanto a dupla titular quanto as substituições realizadas no decorrer das partidas.

Foto: Gustavo Oliveira / Site Oficial