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Baixada, 100 anos: A década de campeões mundiais

Os anos 60 não foram fáceis para o torcedor atleticano. Depois do título de 1958, o Atlético Paranaense ficou 12 anos sem levantar uma taça. Período difícil, mas que aumentou a força dos rubro-negros.

Em 1967, a Baixada sofreu uma nova intervenção, com a colocação de novos degraus de arquibancada, alambrados e vestiários. O campo também teve a sua grama trocada. Porém, o clube passava por um momento ruim financeiramente e foi obrigado a mandar seus jogos em outros estádios, para saldar algumas dívidas.

No final daquele ano, a presidência foi assumida por Jofre Cabral e Silva. Apesar do pouco tempo no comando [faleceu vítima de um ataque cardíaco no estádio VGD, em Londrina, durante um jogo do Atlético no dia 2 de junho de 68] Jofre ficou marcado na história pela frase: "Não deixem nunca morrer o meu Atlético!".

Durante o ano de 1968, Jofre trouxe dois campeões mundiais que encerraram suas carreiras com o manto rubro-negro. O melhor lateral-direito do mundo, Djalma Santos, campeão da Copa do Mundo de 58 e 62, e o zagueiro, capitão da Copa de 58 e também campeão mundial de 62, Bellini.

E foi na Baixada que Bellini se despediu dos gramados. No dia 20 de julho de 1969, o zagueiro se aposentou após um clássico contra o Coritiba.

A década de 60 terminou sem conquistas, porém a crença em um futuro melhor e a fé no time com nomes como Alfredo Gottardi Jr, Djalma Santos, Nilson Borges e Sicupira faziam a torcida atleticana se expandir cada vez mais.