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Baixada, 100 anos: Da Baixada ao Pinheirão

A década de 80 começou com uma nova ampliação das arquibancadas e um novo sistema de iluminação da Baixada. Localizada em frente à área social, parte da antiga arquibancada recebeu uma cobertura nova e algumas cadeiras.

Em 1982, foi a vez de uma dupla histórica: Washington e Assis foram os destaques do time que conquistou o Paranaense daquele ano. O casal 20 foi um marco.

Porém, a partir de 1986, começava um "período sabático" para a torcida rubro-negra. No dia 14 de julho, o Furacão enfrentou o Cascavel no último jogo na Baixada. A partir desta data começou a mandar seus jogos no estádio do Pinheirão.

Foram nove anos de resultados não muito bons e constantes queixas da torcida. As principais se davam pela localização do estádio, longe do centro de Curitiba, e a distância da arquibancada para o campo, pois a Baixada já era considerada um Caldeirão atleticano devido à proximidade entre atletas e torcedores.

Com a pressão do público, que pediu a volta ao estádio atleticano, uma grande mobilização se iniciou e foi encampada pelo presidente José Carlos Farinhaque.

Nos anos 80, o Furacão levou o título Paranaense em 82, 83, 85 e 88. Este último, no Pinheirão.

 

Sem futebol, mas com uma legião de rockeiros 

Ao lado da Baixada existia o ginásio do Clube Atlético Paranaense. Em 1989, com o Furacão ainda jogando no Pinheirão, um fato no ginásio entrou para a história e lendas urbanas da cidade.

A data específica ninguém confirma. Uns dizem dia 12 de agosto, outros dia 17. Mas, o evento em si, cerca de 10 mil pessoas presentes não se esquecem: o show de Raul Seixas.

O cantor e compositor faleceu pouco tempo depois, no dia 21 de agosto. Então, o show ao lado da Baixada foi um dos últimos da vida do rockeiro, que trouxe uma legião de fãs para o domínio atleticano.