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Torcedor atleticano que tirou foto com Cristóvão na década de 80 reencontra ídolo no CAT do Caju

A câmera era analógica, bem menos intuitiva que as modernas ou os Smartphones atuais. E para saber se a foto ficou boa demorava, só mesmo depois de revelar o filme. Os tempos eram outros, mas a paixão do publicitário e Sócio Furacão Luiz Demétrio pelo Atlético Paranaense continua a mesma de quando tinha apenas quatro anos de idade. Era início dos anos 80, época em que posou para o retrato com um dos ídolos dele no time. O registro foi feito pelo pai, com a câmera da família. Na manhã de quinta-feira (11), a fotografia estava nas mãos do filho no reencontro com Cristóvão Borges, que autografou a lembrança três décadas depois.
 
“Este reencontro foi um momento único para mim. Um momento especial, emocionante”, conta Luiz Demétrio. “O que o Cristóvão representou e o que ele tem feito pelo Atlético atualmente é maravilhoso. Ele alia profissionalismo com um carinho pelo Atlético, até porque já foi jogador aqui em uma época muito difícil para o Clube. A sensação em revê-lo foi muito boa. Gosto do trabalho dele também como treinador. Ano passado, o time finalizou a temporada de uma maneira melhor [do que vinha jogando]. Neste ano, os quatro primeiros jogos já foram muito bons também”, avalia.
 
O novo contato com o ídolo foi na manhã de ontem (11), após o treino do time principal. Demétrio trouxe ao CAT do Caju duas fotos, que até hoje estão no acervo da família. Em ambas, ele está à esquerda de Cristóvão, que gentilmente atendeu ao fã antes de dois jogos do Rubro-Negro na primeira passagem do meio-campista por aqui, em 1983. O garoto do outro lado é Fernando Mandu Junior, irmão mais velho de Luiz, que não pôde estar presente no reencontro. Desta vez, Luiz veio acompanhado do irmão mais novo, o advogado e também Sócio Furacão Eduardo Mandu, de 27 anos. E é claro que o pai e autor da foto, o hoje aposentado Fernando Mandu, também não podia faltar.
 
“Eu me sinto orgulhoso de ter vivido esses momentos com os meus filhos. Até hoje, eles são os meus companheiros nos jogos do Atlético”, relembra Fernando, responsável por todos em casa terem herdado a paixão pelo Furacão. Assim como os herdeiros, ele também é Sócio Furacão, desde 2007.

“Foi muito bacana me ver bem mais jovem”, brincou o técnico Cristóvão Borges, ao ver os retratos. Naquele tempo, tinha 24 anos de idade. “É muito bom também saber que o tempo passou e eles ainda continuam nos prestigiando e torcendo por nós. Isso é um motivo de muita satisfação, que me deixa bastante emocionado e feliz. São coisas marcantes com as quais o futebol nos presenteia”, conclui o treinador.