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Mostra na Loja Oficial relembra a trajetória do eterno goleiro Caju

A estreia do lendário goleiro Caju com a camisa rubro-negra completou 85 anos no último dia 23 de julho. Para relembrar a data, o Atlético Paranaense recordará toda trajetória da “Majestade do Arco” durante os 16 anos em que defendeu o Furacão.
 
Desta sexta-feira (3) até o final de agosto, uma mostra na Loja Oficial do Rubro-Negro exibirá os principais troféus conquistados pelo Clube com a participação de Caju. Também estarão expostos objetos como a camisa da Seleção Brasileira usada pelo goleiro, no Campeonato Sul-Americano de 1942, e um par de chuteiras usado na década de 1930.
 
Alfredo Gottardi, o Caju, estreou no time principal do Atlético Paranaense no dia 23 de junho de 1933. Defendeu o Furacão até 1949. Conquistou seis títulos de campeão paranaense, além de inúmeras taças e torneios. Agora, os principais troféus que marcaram a história do ídolo poderão ser vistos de perto por toda a torcida.
 
Em breve, os torcedores também poderão adquirir dois pôsteres exclusivos do ídolo atleticano, além de uma camisa de goleiro retrô do Atlético Paranaense.
 
A Loja Oficial está localizada no boulevard do estádio atleticano, na Rua Buenos Aires. Atende de terça a sábado, das 9h às 19h, e aos domingos e feriados, das 9h às 17h.
 
 
Lançamento
 
Na noite da última quarta-feira (1º), um coquetel no Setor VVIP do estádio atleticano marcou o lançamento da mostra sobre o Caju. Participaram integrantes da família Gottardi, diretores e conselheiros do Clube. Dez Sócios Furacão também foram convidados para o evento.
 
“Homenagem não é apenas um quadro na parede, uma medalha ou um diploma. Homenagem é o nosso sentimento e a nossa gratidão. E é isso que o Atlético Paranaense está fazendo com o Caju e a família Gottardi. Essa homenagem resgata o atleta Caju e representa o sentimento de todos os atleticanos. Os ídolos nunca morrem”, disse o presidente do Conselho Administrativo do Furacão, Luiz Sallim Emed.
 
Os três filhos de Caju, Celso, Alfredo Júnior e Miriam, estiveram presentes e se emocionaram com mais uma homenagem. “A gente sempre se emociona ao relembrar essa história. É indescritível estar aqui com toda a família. Espero que todos os atleticanos aproveitem essa oportunidade”, disse Celso, que também defendeu o Rubro-Negro como goleiro, nos anos 60.
 
Alfredo, que jogou pelo Furacão nos anos 60 e 70 e é considerado um dos maiores zagueiros da história do Clube, ressaltou a oportunidade das gerações mais jovens conhecerem um pouco mais sobre a trajetória de Caju. “Meu pai é inesquecível. O que ele fez ao longo de sua carreira, vestindo a camisa do Atlético, foi fantástico. É uma história muito bonita. E nós, herdeiros, temos uma gratidão imensa pelo Clube reconhecer isso”, afirmou.
 
Miriam garante que seu pai estaria orgulhoso com mais uma homenagem prestada pelo seu time de coração. “Se meu pai estivesse vivo, iria adorar. Ele gostava demais de tudo isso e era muito atleticano. É muito importante que o Atlético relembre essa história junto aos torcedores”, ressaltou.
 
 
 

 
 
 
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