Biometria: Um serviço à sociedade brasileira na luta contra a impunidade

O sistema de identificação biométrica implantado no estádio do Atlético Paranaense já possibilitou o cumprimento de 16 mandados de prisão. As últimas ocorrências foram registradas na partida contra o Sport, no último domingo (14), quando duas pessoas com prisão decretada pela Justiça foram identificadas.

A prisão de criminosos condenados pela Justiça é mais uma prova de que o projeto implementado pelo Atlético Paranaense tem atingido o principal objetivo: combater a impunidade, maior mal da sociedade brasileira. Mais do que oferecer segurança aos torcedores, o Clube presta um serviço ao país e contribui para um Brasil mais justo, em um momento importante da história brasileira.

O estádio atleticano é o único do país que exige cadastro biométrico para os torcedores em todos os setores. Implantada em 2015 inicialmente no Setor Buenos Aires Inferior, a biometria foi estendida para todo o estádio em setembro de 2017.

Além de impedir o acesso de pessoas com mandados de prisão, o sistema também ajuda a prevenir ocorrências e punir infrações cometidas dentro do estádio. Afinal, a identificação biométrica associada ao moderno sistema de monitoramento, que conta com 130 câmeras de alta resolução, dá a todos a certeza que não haverá impunidade.

“A eficiência no controle de acessos em nosso estádio, através da biometria, está cada vez mais consolidada. Isso é muito importante para o torcedor de bem que vem ao estádio com sua família e amigos. Ele pode ter a certeza de que ninguém ficará impune. Todo acesso às arquibancadas é registrado pela nossa central de monitoramento e pela leitura biométrica nas catracas. Ou seja, se ocorrer algo de errado, o responsável (já identificado) será encontrado”, diz o coordenador de segurança do Atlético Paranaense, Ronildo Finger Barbosa.

A quebra de paradigmas através da biometria também traz outras vantagens ao Atlético Paranaense e aos torcedores. Evita a ação de cambistas e possibilita ações especiais, como a campanha “Sócio Furacão Mais Presente”, que premia os Sócios mais antigos e mais assíduos nos jogos do Furacão. Acima de tudo, a biometria é fazer o certo!

Como funciona o sistema

O sistema funciona com um banco de dados interligado com o poder público, através de convênio firmado com o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Secretaria de Segurança Pública (SESP), Instituto de Identificação do Paraná, Detran-PR e Celepar. Essa integração permite que o cadastro biométrico realizado pelo público seja confrontado com a base desses órgãos, o que permite a identificação de pessoas com mandados de prisão em aberto.

O cumprimento dos mandados através da biometria começou em maio de 2018, quando o sistema foi definitivamente integrado ao banco de dados do TJ-PR. O primeiro jogo em que foram efetuadas prisões de criminosos que tentaram entrar no estádio foi contra o Atlético Mineiro, no dia 13 de maio. Na ocasião, quatro mandados foram cumpridos.

A ação inovadora do Clube tem chamado a atenção de todo o país. “Vários setores da Justiça e segurança pública, além de clubes de todo o país, têm como referência o nosso estádio e as visitas para conhecimento de nossa rotina estão cada vez mais frequentes. Não poderia ser diferente. O Clube foi pioneiro no Brasil e os números estão aí para evidenciar os resultados”, Ronildo Finger Barbosa.

Mandados de prisão cumpridos no estádio atleticano

– 13/05/2018 – Atlético Paranaense x Atlético Mineiro: 4

– 16/05/2018 – Atlético Paranaense x Cruzeiro: 4

– 31/05/2018 – Atlético Paranaense x São Paulo: 1

– 26/07/2018 – Atlético Paranaense x Peñarol: 1

– 25/08/2018 – Atlético Paranaense x Grêmio: 1

– 19/08/2018 – Atlético Paranaense x Vasco: 2

– 02/09/2018 – Atlético Paranaense x Bahia: 1

– 14/10/2018 – Atlético Paranaense x Sport: 2

Total: 16