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Time júnior visitou o Hospital Erasto Gaertner
Muitos sorrisos, abraços, fotos e autógrafos. Este foi o clima da doação de ovos de Páscoa do Atlético Paranaense para cinqüenta pacientes entre um e 22 anos que sofrem de câncer e fazem tratamento no Hospital Erasto Gaertner. Os chocolates foram arrecadados pelos atletas e pela comissão técnica do time júnior do Furacão e foram entregues na tarde desta quarta-feira.

Equipe de juniores fez entrega de Páscoa no Hospital Erasto Gaertner
Foto: site oficial
A idéia de ser o “coelhinho” para as crianças veio do zagueiro Thiago Gasparino. Ele acredita que a ação conseguiu dar um pouco de felicidade para quem passa por tanto sofrimento. “Foi uma alegria muito grande ver o sorriso dessas crianças. Os pais delas estão mais preocupados com remédios e com a saúde delas, então os ovos de chocolate são para tentar dar um pouco mais de alegria para quem sofre tanto”, contou.
O atleta também explicou que o contato com as crianças foi extraordinário, ainda mais porque toda criança sonha em ser jogador de futebol. “É importante estar presente e ver como é a vida delas. Isso serve de motivação pra gente. O exemplo de força e superação delas é muito legal. Às vezes, reclamamos demais da vida sem motivo”, falou Gasparino. Ele também exaltou o trabalho de quem cuida dos pacientes em tratamento de câncer. “É preciso amar e se dedicar muito. Elas são verdadeiras heroínas”, concluiu.
A coordenadora de voluntariado da pediatria do hospital, Maria Salete da Costa Kalklamnn, mais conhecida como “Tia Salete”, acompanhou a visita dos atletas e ressaltou a presença deles. “É importante porque, em um momento como esses, as crianças esquecem que estão em um hospital. É o máximo ver o sorriso e os olhos delas brilharem”, contou Salete, que há 20 anos trabalha no Erasto Gaertner.
Um dos símbolos do hospital é o paciente Fernando José de Góes Coelho, de 22 anos e que há 15 anos faz tratamento lá. Segundo ele a visita dos jogadores foi especial. “Não tem nem o que falar, é o time do coração”, disse o atleticano, que já passou por mais de 19 operações. Bastante empolgado, ele pediu para os atletas autografarem a pipa que ganhou de presente e contou que ela vai ter um lugar especial. “Ela tem um valor muito grande pra mim. Não vou nem soltá-la, vou deixá-la pendurada no meu quarto”, finalizou.