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Heróis do passado, Dirceu e Gustavo mandam recados antes de mais uma final Atletiba

Atlético Paranaense e Coritiba começam a decidir, neste domingo (1º), mais um Campeonato Estadual. E quando os dois rivais se encontram em uma final, está em jogo mais do que um troféu. Para os atletas que estarão em campo, é uma chance de entrar para a história.
Às vésperas da primeira partida da decisão, o Site Oficial do Furacão ouviu dois heróis de Atletibas do passado: o atacante Dirceu, campeão paranaense de 1990, e o zagueiro Gustavo, quatro vezes campeão paranaense.
Com o coração
O título do Campeonato Paranaense de 1990 marcou toda uma geração de atleticanos. Conquistado no Couto Pereira, consagrou como herói da torcida rubro-negra o atacante Dirceu, autor de dois gols na grande decisão.
Na primeira partida, o Rubro-Negro perdia por 1 a 0 até os 45 minutos do segundo tempo. Até que Dirceu aproveitou cruzamento de Gilberto Costa e deixou tudo igual. 
No segundo jogo, logo aos 5 minutos, Carlinhos cruzou e Dirceu marcou mais um. O Coritiba chegaria à virada, mas o empate após um gol contra do zagueiro Berg deu o título ao Furacão.
Com a conquista, Dirceu de Mattos ganhou o apelido de Carrasco e virou ídolo da torcida. Vinte e oito anos depois, ele trabalha como auxiliar técnico do Nacional, de Rolândia, e manda seu recado para o atual elenco atleticano.
“Agora é a hora de jogar com o coração. Em 1990, não tínhamos um elenco tão recheado de bons jogadores e ganhamos o título graças a união do nosso grupo. Hoje, o Atlético está em um grande momento. Com raça e companheirismo, tem tudo para sair campeão”, ressalta.
Segundo Dirceu, o apoio da torcida também será fundamental. “A torcida do Atlético sempre foi fantástica e continua a mesma. Tenho certeza que o torcedor vai comparecer, apoiar até o fim e ajudar de todas as formas”, afirma.
Para a história
Gustavo de Souza Caiche chegou ao Atlético Paranaense e já foi logo conquistando um título estadual sobre o Coritiba, em 1998. Mas foi na decisão do Paranaense de 2000 que ele se tornou herói, ao marcar o gol que garantiu o primeiro título do Furacão em seu novo estádio.
Após empatar a primeira partida em 1 a 1, no Couto Pereira, o Rubro-Negro fez o jogo decisivo no novo Joaquim Américo lotado. O placar era desfavorável até os 32’ do segundo tempo. Mas Luisinho Netto bateu um escanteio, Gustavo subiu de cabeça e fez o Caldeirão explodir.
Gustavo ainda conquistaria mais dois Estaduais e o Campeonato Brasileiro de 2001 pelo Furacão. Mas diz que foi o gol na decisão contra o rival que fez a torcida passar a tratá-lo como um grande ídolo do Clube. Atualmente trabalhando como gerente de futebol do Cascavel, ele diz que essa é uma grande chance para os atletas do elenco atual.
“O Atletiba é um jogo diferente por natureza, ainda mais em uma final. São jogos em que todos precisam se superar. Esse time é muito jovem e o título pode mudar a vida dos atletas. É a chance de entrar para a história do Clube”, diz.
Gustavo também manda seu recado para a torcida atleticana. “Tem que fazer a festa e incentivar como sempre, acreditar até o final. Quando eu marquei o gol em 2000, já era 32’ do segundo tempo. Estávamos perdendo e a torcida nunca deixou de acreditar, apoiar o time. Tenho certeza que não vai ser diferente desta vez”, concluiu.