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#RetrospectivaFuracão: “Foi um ano de aprendizado e adaptação”, diz Canobbio

Foto: José Tramontin/athletico.com.br

Mudança para o Brasil, final da CONMEBOL Libertadores, convocação para a Copa do Mundo… A temporada 2022 foi mesmo especial para Agustín Canobbio. E o ano ainda não acabou para o atacante uruguaio do Furacão, que está no Catar com sua seleção.

Antes de embarcar rumo ao Mundial, Canobbio relembrou os grandes momentos com a camisa do Athletico. E projetou um 2023 mais vitorioso, com ele desde o início adaptado ao futebol brasileiro e o elenco rubro-negro mais experiente na busca pelos troféus.

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Casa nova e ambientação

Em março, Canobbio soube que deixaria seu país para atuar no futebol brasileiro. Ele se despediu do Peñarol e desembarcou no CAT Caju, com o status de uma das maiores contratações da história do Furacão.

“Cheguei em um momento em que a gente estava se conhecendo, com trocas de treinadores. Mas depois nos encontramos, começamos a jogar bem, a ter bons resultados. E rodada após rodada começamos a brigar pelas primeiras posições”, diz o uruguaio.

Junto com o time, Canobbio foi se adaptando ao novo clube, tornando-se uma das principais peças do elenco, com 39 partidas disputadas, em uma temporada intensa para o clube.

“Pessoalmente, foram muitas emoções, com altos e baixos. Tive uma lesão muito forte. Comecei a jogar machucado e me custou muito poder voltar ao ritmo aqui do Brasil, que é muito alto, muito intenso. Mas sempre fiz o melhor de mim. Acho que foi um aprendizado, um ano de adaptação. Já estou pensando no próximo ano, que será muito difícil”, afirma.

Momentos inesquecíveis

Em meio às grandes emoções de 2022, Canobbio escolheu três momentos como os mais marcantes para ele. E claro, com a CONMEBOL Libertadores em destaque.

“Meu primeiro gol pelo clube, contra o Libertad. Obviamente, na semifinal da Libertadores, o gol do Terans… Esse foi grande! E o gol contra o Atlético Mineiro no fim, o 3 a 2. Esses três momentos sempre ficarão comigo. Depois, bom, o que aconteceu na Libertadores foi único, um sonho. Não deu para conquistar, mas nunca estivemos tão perto desta taça tão esperada”, ressalta.

A expectativa do camisa 9 é que no ano que vem a equipe aproveite a experiência adquirida em 2022 e esteja ainda mais forte na luta pelos principais troféus.

“Mais maduros, com mais experiência no Brasileirão, na Libertadores e na Copa do Brasil. Muito mais experiência. A gente se conhece melhor. Foi um ano duro e intenso para todos. Acho que vai ser melhor ainda que este ano, que foi também muito bom, em que a torcida se identificou com os jogadores, os jogadores se identificaram com a torcida. E é isso que faz um time grande. Acho que o Athletico Paranaense vem com um passo muito grande para o que quer conquistar. E para buscar o objetivo que apresentaram para que eu jogasse aqui, que é conquistar a taça da Libertadores”, afirma.

Com a raça celeste

A estreia do Uruguai na Copa do Mundo está marcada para a próxima quinta-feira (24), às 10h, contra a Coreia do Sul. O grupo também conta com Gana e Portugal. Segundo Canobbio, um caminho difícil, que a Celeste enfrentará com toda a raça habitual.

“Estou perto de realizar o meu maior sonho, que é defender minha seleção e o meu país em um Mundial. Estamos em um grupo muito difícil, mas vamos fazer de tudo para passar e deixar o Uruguai o mais alto possível. Temos um grupo muito unido, com muita força e vontade de triunfar. Jogar com a seleção é algo especial. Vestir a camisa celeste e representar toda a população significa muito e é um orgulho muito grande”, diz.

Canobbio inclusive compara a mística da seleção uruguaia com a do Furacão.

“O Uruguai é muito parecido com o Athletico. Tem essa raça que é distinta a muitos times do Brasil, a muitas seleções aqui da América e da Europa. É algo que se explica quando se veste a camisa. É uma raça diferente, um ânimo diferente. O Athletico também é assim e foi por isso que eu escolhi estar aqui”, conclui.

Fotos: José Tramontin/athletico.com.br

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