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Torcedor
O VOO ERRANTE DE TIAGO NUNES Do 19 de Outubro ao Itaquerão. Escala na Baixada. Caro leitor. Ou, você aí! Ei! Ô meu! Você que foi transformado de torcedor em sócio, cliente ou algo parecido, responda para você mesmo esta minha pergunta: - Você acredita em jogador que beija escudo? Não, né. Pelo menos, se você for alguém que entende um pouquinho de Futebol, não acredita. Se for daqueles que torcem até pra “seleção”, provavelmente acredite e até vibre junto. Beija-escudo é um tipo folclórico de boleiro, que adota uma forma simples, barata e rápida de criar identidade com a torcida, aproveitando o momento do gol, na tentativa de demonstrar uma espécie de vínculo com o clube, seu clube. E com todos os outros clubes também, é claro, onde houver contrato. Tal artifício, é ótimo para esconder defeitos, incapacidade, falta de categoria e/ou de vontade como se fosse necessário ainda motivar com tais salários. Não precisa mais sorrir quando se faz um gol, basta morder o escudo na camisa, escondendo a feição real do rosto, ou a verdadeira reação após o objetivo (de quem?) cumprido. Mas o folclore do esporte não se encerra no atleta profissional. Por exemplo, nosso massagista faz parte deste folclore, (ao contrário, da parte boa do folclore) que tem por sinônimo a palavra “populário”. Sim, pessoas podem cometer atos que induzam à popularidade dentro de um meio social. Se repetitivos, tornam-se atitudes que formam conduta, comportamento. Essas pessoas têm um objetivo quando fazem isso, está longe de ser algo aleatório e também nada tem a ver com a condição profissional que impede o estudo: muitos boleiros, embora em minoria, hoje em dia, são estudados. Esses, sabem representar melhor seu vínculo com o clube, não utilizando de tais artimanhas como escudos, coraçõezinhos e cia. Isto também vale para os treinadores de Futebol (parte ruim do folclore). A partir do momento em que lhes “deram” microfones, aproveitaram e passaram a usar o recurso da oratória, da retórica e do sofisma, para atingir seus objetivos. E quais os objetivos de uma entrevista de um técnico de Futebol? Compõem-se de justificativas sobre escalações, substituições e outras justificativas sobre resultados. Só isso? Não! O emprego exteriorizado da palavra possibilita a formação de frases para alcançar também objetivos secretos ou velados, subliminares ou subclínicos. E é justamente nessas entrelinhas que eles obtêm êxito em seu segredoso propósito: basta falar algo, para que se acredite que é assim mesmo, ou que ele, o treinador, pensa e/ou sente assim, de acordo com o que fala. Torcida maravilhosa! Estrutura fantástica! Projeto espetacular! Caras (elenco) sensacionais! Cidade excelente! Meu objetivo é permanecer no Athletico! Dentre verdades e mentiras, isso também é folclore, pois somos induzidos a acreditar em quem fala assim (ou que as frases vêm do peito), pois, devido ao sucesso, afastamos os erros cometidos pelo sujeito e pensamos apenas no vínculo sugerido, pelo simples mas pseudo reconhecimento do momento que vivemos, coisa que não se vê na mídia. Portanto, em sede de nosso pequeno fragmento midiático, uma quase intranet rubro-negra, vemos e escutamos a estória se reproduzir em falas mansas, doces, cativas, como se estivéssemos comendo deliciosas barras de chocolate e, paralelamente, criássemos história. Confessemos: quem ama, cuida. Mas quem gosta, não enxerga muito bem. Incluo-me nesse poder sofista que Tiago Nunes usou a cada pós-jogo (frases que vinham da mente, somente). De tão seduzido que fui, senti hoje como se sente um garoto-de-aluguel pelo dinheiro na esquina de uma praça central: atração fatal. No fundo, acabou sendo isso mesmo que aconteceu: pagou levou. Voltando ao objetivo do orador, o principal, é a manutenção. A manutenção no cargo. Fazendo marketing para o Clube, estreitava laços com a torcida, isto é, marketing pessoal. Comecei a desconfiar no tal “prazer em falar com vocês mais uma vez”, que se tornou um cartão de visitante (e não de visitas), até mais que isso, um mantra. A educação, a serenidade, a entonação de voz, o emprego de certas palavras, a economia de sorrisos, a pose de “bom gaúcho” e outras táticas sedutoras durante as entrevistas, ajudaram no processo de continuidade no clube, reforçando sua autopropaganda, mesmo após os equívocos cometidos contra Boca e River. Por exemplo, na insistência de seus amigos Jonathan e Lucho (que não estava em boa fase naqueles jogos contra seus conterrâneos). Mas, em função de ser um técnico esperto e de ter em suas mãos o melhor aparato pessoal, tecnológico e logístico à disposição, recuperou-se na Copa do Brasil, logrou êxito. Continuei a desconfiar na exigência da renovação tendo o Lucho como condição de permanência. Provavelmente, bem (ou mal) instruído por seu procurador, este, muito bem orientado pelo Sport Club Corinthians Paulista. É a crueldade do mercado, mas para quem afirmava cumprir o contrato até o fim de dezembro, que a questão era projeto e não finanças, de repente aparecer com tais exigências, como o prazo para manifestação da diretoria, foi algo assim com ares de ‘trairagem’. É isso aí, o queridinho da torcida era um baita mentiroso, acusando que só iria falar com outros times após o encerramento do contrato, que depois virou prazo, culminando no desligamento fulminante: imaginem se tivessem conversado antes. “Ah, mas a visita do seu procurador ao CT Joaquim Grava 45 dias atrás foi para tratativa de negócios com outros jogadores clientes dele”... cuidado, a loira do taxi vai te pegar! Aí aparecem as suas viúvas, dizendo que ele trouxe 2 ou 3 títulos inéditos para nós e etc.. Que as viúvas comprem consolos, porque ele fugiu de casa por causa de “outra”. Mesmo sabendo que essa outra, está num péssimo momento, endividada até o talo, com possibilidade de penhora do estádio, tendo um elenco fraco e uma torcida perigosa ‘paratodos’. Mas o status quo gritou mais alto e sua filhinha vai ter que deixar os amigos da escolinha para trás, para fazer novas amizades na pauliceia da garoa em 2020. Aquele mundo maravilha que ele dizia viver aqui, foi trocado por ‘duzentinho’ a mais (provavelmente cenzão), lugar em destaque na ribalta midiática desportiva. Decerto pensa: “cheguei lá, querida”. Portanto, nobres Athleticanos, podemos concluir que muito daquilo que se fala, é da boca pra fora, com o objetivo de criar vínculo afetivo que ajude na permanência no emprego, mais nada além disso. Amor? Poupem-me, viúvas desconsoladas. Quem troca um Furacão por um Gambá, dadas as circunstâncias, não merece pompas. Lamento pela idoneidade do moço, corrijo: ingenuidade, a ser por sua vez seduzido pelos tubarões de Itaquera, por enquanto navegando no Tietê de boca fechada, aguardando o momento do abate, que será no paulistão ou, caso entre na pré-Libertadores, com a eliminação antes da fase de grupos. Isso não é adivinhação, é constatação de quem entende só um pouquinho de Futebol. Também é fácil antecipar que Cirino, Lucho, Nikão, Camacho, Pedro Henrique, Nazário, Léo Goleiro e por favor Jonathan, inclusive Rafael Veiga, farão parte do Corinthians em 2020. Até Marco Ruben tentarão. No campo, o beija-escudo. No banco e nas entrevistas, o BEIJA-COLETIVA. Figuras folclóricas que permeiam o imaginário do esporte, fazendo dos iludidos, dos ingênuos, dos ‘superficialistas’, dos submissos e dos carentes, um novo e enorme Necrológio dos Desiludidos da Paixão. Da paixão, porque Amor, é outra dimensão. Parabéns ao CAP, na figura de seu convalescente presidente, em não abrir mão dos princípios e diretrizes que norteiam o Clube em nossa profícua caminhada. Irresponsabilidade financeira, não tem espaço nas bandas do CT do Caju. Ademais, o CAP é incompatível com projetos pessoais, temos autonomia. Ei, tchê! Você aí! Ô meu! Presta atenção na sabedoria popular: - “Por ela(e), eu ponho a mão no fogo”. - “Te cuida a água que é pra não ferver!” - “Tá bom demais pra ser verdade!” - “Nem tudo que reluz é ouro!” Não sou filiado ao paradigma do tamanho, considerando time A “maior” que o B e por aí vai. Minha concepção, é a das dimensões: o Clube Athletico Paranaense, é de outra dimensão, outro nível, outro plano. Os incomodados e os não reconhecedores, que se mudem, que vazem, que nem venham. Resta sonhar que o substituto seja menos retórico e mais fiel ainda aos princípios que caracterizam o jogoCAP. Sim, mais fiel à nossa filosofia do que ele, TN, que agora tornou-se mais um “louco da Fiel”, já relatando que “era um sonho antigo treinar uma equipe grande como o Corinthians”. O sofismo não para. Vamos aguardar e ver quanto tempo a legião de gambás permanecerá excitada. No fundo, assumir o comando técnico do Projeto do Athletico, não é para qualquer um não. Tem que ter coragem, poder e magia. Quiçá com o novo técnico, a gente não perca tantos gols assim... - BOA TARDE, TORCIDA CORINTHIANA! É UM PRAZER PODER FALAR COM VOCÊS! VEJAM, ESTOU DE CAMISA PRETA..." p.s.: aqui não é Fortaleza pra depois da trairagem se vestir de Rogério Ceni e voltar, talquei?? p.s. 2: Por que “voo errante”? Porque era conexão e não escala...
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Torcedor
FLAMENGO. A BOCA-LIVRE DA MÍDIA. Comunicação Social. Lazer. Profissionais envolvidos. Futebol, ramo de entretenimento? Talvez, não necessariamente. Entretenimento ligado ao direito constitucional ao lazer, por analogia, extensão quem sabe. Um direito que está positivado na Constituição em seus artigos 6º, 7º, 217 e 227. Inserido no capítulo dos Direitos Sociais, e este, por sua vez, está inserido no Título dos Direitos Fundamentais. O lazer, portanto, é um direito subjetivo, fundamental e de 2ª geração. Nos artigos 5º, 37 e 216 a Carta Maior assegura o direito constitucional de acesso à informação, regulamentado ainda pela legislação esparsa (lei 12.527/11 et al). A informação, portanto, é um direito objetivo, igualmente fundamental e geracional. Antinomia é um aparente conflito entre normas jurídicas, no tocante à sua interpretação, a qual, de acordo com critérios pré-estabelecidos, proporcionará através da própria hermenêutica, sua solução determinando o prevalecimento de uma norma sobre a outra. Jornalistas são profissionais da Comunicação Social regularmente diplomados e inscritos em seu órgão de classe (sqn), sendo no exercício de sua profissão muitas vezes acompanhados por comentaristas, estes, sem qualificação obrigatória qualquer. Conjuntamente, integram a mídia, neste caso, desportiva. Meios de comunicação de massa englobam rádio, TV e jornais. Aqueles, estão contidos nestes, trazendo ao público ouvinte, telespectador e leitor, conteúdos relacionados, em tese, à informação. Os agentes da mídia (jornalistas e comentaristas) são pagos para tanto. Nós, do lado de cá, pagamos para ter acesso a tal conteúdo. A grande questão, é a qualidade deste conteúdo. O que menos se vê num programa ou numa coluna desportiva hoje, são análises sobre o esporte Futebol. E ainda se autointitulam, os agentes comunicadores, de analistas. O advento paradigmático (abandono do paradigma da consciência para assunção do paradigma da comunicação) da world wide web c/c a internet, fez da comunicação social uma das profissões mais fáceis de se exercer na atualidade. Já não há mais necessidade de se “ir a campo”, como faziam os antigos repórteres, os foquinhas: qualquer agente (eu escrevi qualquer) pode acessar a web de seu computador ou android mais próximo, e ali obter notícias, fatos e estatísticas que possam ser repassadas aos espectadores, não obstante o façam sobre os lençóis da pesquisa e sob os edredons da imparcialidade. Como é fácil ser ‘agente’ de programa esportivo. Basta falar. Falar sem ter pesquisado nada, sem ponderar merda alguma e sem ter investigado porra nenhuma: é só REPRODUÇÃO! Sim, nada se cria, tudo se copia! É apenas decorar frases que passeiam com as nuvens e pronunciá-las em terra. Sério, você que está lendo isso, poderia perfeitamente sentar nas bancadas. E soltar o seu verbo, pois o que vale é a subjetividade, o individual. Basta boa memória e razoável eloquência. E “vale mais” quando se agrada uma pequena maioria, mesmo que segregando, excluindo ou marginalizando os demais, que compõem a efetiva maioria! Aliás, só vale se agradar essa parcela que consome os produtos fabricados pelos patrocinadores, o público alvo desses programas: - “Sai do chão, é a torcida do Mengão!” O momento atual, mesmo que esperado (não fosse obrigatório), óbvio (pela receita televisiva) e normal (pela desigualdade anticompetitiva), é diuturnamente reproduzido sem solução de continuidade! Um desfile de obviedades, num baile exclusivo de aduladores, bajuladores, encomiastas, louvaminheiros, puxa-sacos, baba-ovos, lambe-botas, paga-paus, manja-rolas, pelegos, todos eles subservientes, a quê? A este atual bom momento do clube que mais recebe verba da TV, em detrimento dos outros clubes! Transfiram essa verba para o CSA para ver no que vai dar. Para o Brasil de Pelotas, o Rio Branco de Paranaguá, qualquer outro. Verba concentrada, não fazem mais do que obrigação! E aí como sustentáculo dessa vergonha vem a pseudo-notícia, travestida de opinião tipo “favoritaço em tudo que disputa, futebol mais bonito, ninguém segura, time do século, padrão europeu, adversários encantados, Jesus melhor técnico do mundo, contra tudo e contra todos, campeonato já acabou, entreguem a taça”, só na base da manchete, reprodução de manchetes sem conteúdo ou profundidade alguma. Muito fácil. Não bastasse, ainda vêm com a pachorra de inventar polêmica, colocando-o como vítima em acusar o VAR no último jogo contra o Athletico, ignorando a partida de ida na Copa do Brasil, na qual o goleiro deles deveria ter sido expulso e inclusive anularam um pênalti contra o Cirino, voltando o lance em outra jogada que o árbitro validou. Eles fazem um rastreamento inverso do lance até encontrarem algo que possa livrar o Flamengo do gol ou simples perigo. É ridículo. E nessa mútua masturbação entre mídia e torcida do mengão, os programas esportivos passam suas horas, grudentas, melequentas, sudoréticas, nojentas. “Mas dá audiência”, diria um legítimo capitalista. Legitimidade não significa inteligência. Pois a inteligência considera alteridade. O que resta aos outros? As batatas? Este é apenas um dos campos de batalha que o CAP enfrenta faz décadas. E obtém sucesso, à medida que esta podre mídia não reconhece os feitos do nosso presente nem as glórias do nosso passado. Não é o caso de falar de nós, mas falar a verdade. A verdade de que o CRF não é tudo aquilo que eles inventam. Assim como inventam Paquetás e Vinícius Jrs. Para aumentar seus valores de mercado, tal qual elegeram Renê o melhor lateral esquerdo do ano passado. Inventam alimento para a massa mastigar, consumir como verdadeiro e como se fosse alimento. Alimentandos e alimentados, fazem o círculo da vida, uma espécie de esteira hedônica emprestada dos ratos, onde o queijo de sempre é ofertado, deglutido e regurgitado ou defecado para novo processo de satisfação. Quem sabe uma nova Ilha das Flores, onde os restos são o substrato dos aminoácidos para o povo que não tem condições de consumir bem. Diego Alves, o repatriado mascarado de cristal que sente “dores” a cada vez que cai no chão, fez inúmeras defesas, mas o Fla foi melhor. O erro de Léo evitou o empate, mas o Fla foi infinitamente superior. E por aí vai. Não analisaram o desempenho e sim o resultado. E em cima dos resultados vão construindo seus castelos, desfilando seus príncipes milionários e escondendo o dragão Globo que os protege dos demais plebeus do Reino dos Urubus. Sou pela regionalização dos meios de comunicação, neste caso, de TVs locais com programação estadual, mas o poder central é maior. Em função do controle social, não reconhecem o país como uma federação. Seus olhos e suas (in)consciências são provincianos, bairristas, 'estadualmente' xenófobos. Trabalham em causa própria. Norte, Nordeste e Centro=oeste inexistem para eles. O Sul, é insignificante. O Rio Grande do Sul, voltou a ser desprezado. Quantos brasis há neste país que não é uma nação? “A nação é a rubro-negra, somos mais de 50 milhões de torcedores sobre o território.” Discurso. O discurso de bom futebol. A humanidade historicamente sofre na mão de seus sofistas, suas retóricas e seus convencimentos oratórios. Parece que isto será sine die, aguardando o próximo cataclismo. Não basta só o Athletico lutar contra este establishment. A emancipação há de vir de todos os outros, além dos athleticanos, no sentido de formação de uma Liga Nacional de Futebol, cujos fundos hão de ser distribuídos equitativamente, igualitariamente. Senão, a espanholização nos atingirá, teremos apenas Real Madrid (Flamengo), Barcelona (Palmeiras) e Atlético de Madrid (Athletico). Não duvidem do terceiro. E qual a graça de três clubes nacionais? Competindo apenas entre si, e sempre vencendo dos vulneráveis, hipossuficientes e iminentes falidos outros clubes? As pessoas gostam de ver que tipo de futebol? Futebol com jogadores ricos e famosos? Só eles são reconhecidos? Só eles têm mérito? Jogador bom é aquele que ganha em torno de 1 milhão de reais por mês? E os Brunos Guimarães da vida que ganham de ‘cinquentinha’ até ‘cemzão’? Quanto você ganha, caro leitor? Na sua profissão, o maior salário é compatível com o melhor profissional? Crises nacionais. Crise de reconhecimento que gera uma crise de identidade, ambas originando-se na velha crise de valores. Em todos os setores da sociedade civil, cada vez mais desorganizada, polarizada, excludente. Talvez as crises sejam como a da Educação: não é crise, é projeto. Quem sabe aquilo que estão fazendo com o Futebol Brasileiro (CBF, Comissão de Arbitragem, Rede Globo, Federações Estaduais, Mídia), é fruto de um soturno planejamento. Um preparatório para aculturar-nos do FUTEBOL AMERICANO. Um futebol faroeste. Fora da Lei. A Constituição já era. Que importe-se e outorgue-se a Commom Law. - “Sentido!” – sobe o hino, arria a Bandeira Estrelada e todos prestando continência (mesmo sem cobertura). Comecem a contar jardas, meus caros. O Brasil não é mais aqui... p.s.: Petraglia precisa voltar. E votar certo. Não consigo imaginar o Athletico sem Tiago Nunes. Estou no túnel Roça Nova, quem sabe exista uma luz no fim. A luz da unificação athleticana...
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Torcedor
A emoção de ser Athleticano se resume no reconhecimento das próprias limitações. Furacão tem que ser respeitado! Entre tantas estrelas que conquistamos e ainda iremos conquistar, brilha mais forte a nossa humildade e vontade de vencer. Virtudes estas carente nos clubes rivais. Só elogios a diretoria e todos os envolvidos , sendo eles diretamente e indiretamente. O reconhecimento mundial é questão de tempo.
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Torcedor
De 1999 a 2019. Não há dúvidas que uma eventual conquista da Copa do Brasil em 2019 configurará um dos três maiores títulos da história do Furacão, unindo-se aos épicos Brasileirão 2001 e Sula 2018. Não foi fácil chegar nessa final. Não eliminamos apenas o Fortaleza, mas sim o Fortaleza do Rogério Ceni, que viveu no tricolor cearense o período mais vencedor da história do clube. Depois veio o Flamengo. E também não era qualquer Flamengo. Foi o rubro-negro carioca do Jorge Jesus, que mal chegou e já encantou a todos do país. Ainda tivemos que passar por uma péssima arbitragem no primeiro confronto. Gabigol já enfileirava tentos, e marcou um cá e um lá. Mas passamos e calamos o maior público que o Maracanã viu esse ano. E veio o Grêmio. Que também não era qualquer Grêmio. Era o tricolor gaúcho de seu maior ídolo, Renato Portaluppi. Um empilhador de taças nos últimos anos. E passamos depois de estar dois tentos atrás. Não foi nem um pouco fácil chegar nessa final. Saímos na frente, mas ainda temos que encarar um Beira-Rio lotado, onde o Colorado é quase imbatível. Ou seja, se a taça vier, será algo absurdamente imenso. Ainda assim, comparo a dificuldade esportiva dessa Copa do Brasil à da Seletiva 1999. Sei que um torneio com 30 anos de tradição obviamente é muito mais importante do que outro feito às pressas e que só teve uma edição. Mas pense, em 1999, precisamos superar em mata-matas cinco times da série A antes de levantar a taça. Nessa Copa do Brasil, bastam 4. Nessa Copa do Brasil, passamos por Flamengo e Grêmio nos pênaltis. Na Seletiva, em caso de empate na soma do placar, cairíamos automaticamente contra São Paulo e Cruzeiro, por estes terem melhor campanha no Brasileiro daquele ano. Em 99, surramos o Coritiba por 4x1, o São Paulo por 4x2, o Cruzeiro por 3x0, sem falar que eliminamos a Portuguesa e o nosso atual rival Internacional. Com atuações inesquecíveis, foi em 99 que descobrimos que poderíamos vencer torneios contra os grandes do país. E agora, 20 anos depois, temos a oportunidade de mostrar mais uma vez que tomamos gosto pela coisa.