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Palavra do Presidente: PERSEPHONE – OSTARA – EASTER – PESSACH – PÁSCOA

Desde a mitologia grega, dos anglos saxões pagãos, do cristianismo e até hoje, a simbologia da PÁSCOA, com poucas alterações, é a mesma. Escolho Ostara, para comparar com o nosso Athletico, pois é a Deusa da primavera, cuja figura segura ovos em sua mão simbolizando vida, tem em seu pé coelhos, símbolo da fertilidade, ela representa a chegada da aurora, da luz, da renovação e de vida nova.

Ostara é o primeiro dia da primavera no hemisfério Sul e representa a volta do sol, que para os “wiccanos” da religião neo pagã da era pré-cristã, representa a renovação da Terra. É a primavera transformando a paisagem do pós-inverno no desabrochar de flores, dando vida ao que parecia morto. Os ” wiccanos” celebram os ciclos da vida e acreditam no poder sobrenatural das coisas, consideram-se bruxos, e por isso são incompreendidos pela sociedade.

A palavra inglesa Easter, significa Páscoa, tem origem na Deusa Ostara e representa também renascimento, ressurreição. Na evolução sem perder o significado, chegamos na origem hebraica Pessach, que significa passagem, salto.

A transformação do ATHLETICO iniciou no domingo de Páscoa, em abril de 1995. Foi a nossa primavera, a volta do sol, o brado de vida nova. Diferente dos “wiccanos”, para os athleticanos não foi nada sobrenatural, mesmo em alguns momentos podendo parecer, pois como acreditar em apenas duas décadas e meia ter crescimento patrimonial tão grandioso e oferecer ao estado do Paraná a nossa ARENA, templo do futebol das AMÉRICAS.

Não é magia, mas somos reconhecidos como um grande clube agora de referência internacional. Sem nenhuma bruxaria, mas poderia parecer, como nas finais da Conmebol Sul-Americana, sorte? Claro que não, pois a “sorte segue a coragem.” Os nossos resultados são demonstráveis e com perspectivas de permanente primavera. As nossas poções são o planejamento, a organização e os nossos quatro ventos: entusiasmo, rebeldia, inovação e ambição, formando o FURACÃO, fenômeno natural da natureza sem referência a divindades.

O Athletico não tem bruxo, nem bruxaria, a nossa liderança, transformadora e incompreendida, é humana de carne e osso, com neurônios capazes de grandes transformações concretas. Devemos continuar, como escreveu Drumond: “Tropeço no possível, e não desisto de fazer a descoberta do que tem dentro da casca do impossível”.

Venham romper conosco esta casca, nesta Páscoa de nova era.

Luiz Sallim Emed, presidente do Conselho Administrativo do Athletico Paranaense

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