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Passado e futuro! Pablo fala sobre a marca de 250 jogos pelo Furacão

Foto: José Tramontin/athletico.com.br

Ele conquistou mais um feito com a camisa rubro-negra! No último domingo (16), na vitória de 2 a 0 sobre o Bahia, Pablo chegou à marca de 250 jogos como atleta profissional do Furacão e escreveu mais uma página de sua história no clube.

Pablo já atingiu, entre idas e vindas, uma trajetória de 17 anos no Athletico. Chegou ao CAT Caju com apenas 13 anos, em 2006. Aqui, formou-se como atleta e como cidadão. Tornou-se profissional, marcou gols, conquistou títulos… Conquistou respeito e admiração.

Aos 31 anos, o atacante segue cheio de sonhos e ambições. Como um torcedor dentro de campo, seu objetivo é fazer o Athletico cada vez maior. E a torcida pode contar, como sempre, com sua dedicação inabalável e com a raça de quem veste a camisa por amor.

Clique aqui para assistir à entrevista especial com o Pablo ou leia o bate-papo abaixo.

Site oficial: Como é para você chegar à marca de 250 jogos pelo Athletico?

Pablo: Nem nos meus maiores sonhos eu imaginava completar tantos jogos. É um motivo de muito orgulho, muita alegria e uma honra para mim e minha família. Fui criado dentro do clube do clube, tenho um amor enorme pelo Athletico. Trabalhei com muitas pessoas que estão aqui há muito tempo. Isso me dá uma grande satisfação e muita garra, muita vontade de vestir a camisa e defender esse clube que eu amo tanto.

Site: É possível perceber em suas palavras a gratidão que você demonstra ao clube.

Pablo: O Athletico não me formou apenas como um atleta, mas como ser humano. Eu cheguei ainda menino aqui, com 13 anos. E o clube me formou para a vida. Sou muito grato a todas as pessoas que passaram por aqui e me ajudaram neste caminho. O Athletico é um clube diferente, que não olha para o menino apenas como um atleta, mas como uma pessoa, e faz com que ele evolua dentro e fora de campo.

Site: Você se lembra do primeiro jogo, do primeiro gol?

Pablo: Em 2010, com 17 anos, fui para o meu primeiro jogo com a equipe principal. E foi contra o Corinthians, que tinha o Ronaldo e o Roberto Carlos. Eu olhava e pensava: “o que estou fazendo aqui?”. Fui estrear só no ano seguinte, contra o Atlético Mineiro, no Brasileiro. E o primeiro gol contra o Rio Branco, no Ecoestádio. Um gol de cabeça, em cruzamento do Júnior.

Site: Como suas experiências fora do Athletico te ajudaram no seu crescimento profissional?

Pablo: Primeiro teve minha saída para o Figueirense, que fez eu sair deste desta zona de confronto, que era crescer e estar o tempo todo dentro deste CT, que é maravilhoso. Me fez conhecer outras realidades do futebol e com que esse amadurecimento acontecesse. Depois teve a passagem pelo Real Madrid Castilla e a ida para o Japão. Até que, em 2016, voltei em um acordo para ficar aqui e ajudar a mudar a história do clube. Fazer ele se tornar cada vez maior, ganhar competições internacionais, estar sempre jogando a Libertadores, chegar na Copa do Brasil. Quando eu voltei, sabia dessa ambição que o clube tinha. E aconteceu tudo isso, com o clube e comigo. Foi algo que me marcou muito. Ver tudo isso acontecer foi algo magnífico.

Site: Quais foram os melhores momentos dessa trajetória no Furacão?

Pablo: Foram muitos momentos lindos. Mas tiveram alguns que para mim foram muito especiais. As finais do Campeonato Paranaense de 2016. O gol e a assistência contra o Palmeiras na semifinal da Libertadores do ano passado. E as finais da Sul-Americana 2018, com aqueles dois gols, em Barranquilla e aqui na Arena, que nunca sairão da minha memória.

Site: Qual foi o seu sentimento ao marcar o gol naquela decisão contra o Junior Barranquilla, diante do maior público da história da Ligga Arena?

Pablo: O contexto daquela final é muito louco. Tudo o que a gente viveu naquele período… Eu tive uma lesão que os exames apontaram que era só um edema e que eu poderia jogar. Mas eu nem treinei para os jogos da final. Eu fui só para os jogos. Fiz o gol em Barranquilla, senti muita dor na perna e saí do jogo. Eles empataram o jogo, tiveram um pênalti, chutaram uma bola na trave. No jogo de volta, a gente sabia que seria uma festa absurda. Tinha muita gente no estádio. Fazer aquele gol logo no começo do jogo, contra uma equipe que era muito boa… Na hora que eu marquei, fiz uma dancinha e a torcida explodiu. Foi algo maravilhoso. Depois eles empataram de novo, perderam o pênalti no segundo tempo da prorrogação e fomos para os pênaltis, que vencemos com o gol do Thiago. Ele é um grande amigo que tenho no futebol. A gente se conhece desde 2014 no Figueirense e temos uma relação muito próxima. É um cara que eu respeito, admiro e tenho um carinho muito grande. Depois daquele gol dele, ver a explosão da torcida, foi muito marcante. Não só para mim, mas para todos os athleticanos.

Site: Depois de tanta história, quais objetivos você ainda busca conquistar?

Pablo: Continuar vencendo, buscando títulos. A gente sabe que está em um nível muito alto e é muito cobrado. A torcida está acostumada a ser campeã, a lotar a praça para comemorar os títulos. Temos que saber que o Athletico sempre vai buscar títulos importantes. Hoje o meu objetivo no clube é sempre ser campeão. Fazer com que os jogadores jovens cresçam, amadureçam, tenham esse amor e respeito pelo clube, e busquem ser campeões. Temos que entender que esse nível não pode diminuir. Tem que só aumentar.

Fotos: José Tramontin/athletico.com.br

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