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Retrospectiva Furacão: Um ano de golaços e assistências para Vitor Bueno

Foto: José Tramontin/athletico.com.br

Um ano marcado por muitas assistências, gols… e golaços! Em sua segunda temporada pelo Furacão, Vitor Bueno foi o cara do setor criativo e um dos artilheiros da equipe rubro-negra. Honrou a camisa 8 com um 2023 de craque.

Vitor atuou em 59 jogos no ano. O segundo atleta do elenco com mais partidas disputadas, atrás de Bento (62) e ao lado de Erick. Com ele em campo por 3.411 minutos, o Athletico teve 32 vitórias, 14 empates e 13 derrotas – um aproveitamento de 62%.

Líder do elenco em assistências ao lado de Canobbio, com nove, ele também se destacou na hora de balançar as redes. Foram 11 gols marcados, o que o colocou em terceiro lugar na lista de goleadores, atrás apenas dos centroavantes Vitor Roque (21) e Pablo (16).

“Foi um ano muito importante para mim. Consegui conquistar uma sequência, o que era um dos meus objetivos na temporada. Atingi a titularidade e fiz bons jogos, com bons números. Poderiam até ter sido melhores, mas acredito que foi uma temporada positiva individualmente, não só pelos gols e assistências. Eu me senti jogando bem, leve, ajudando a equipe em todos os jogos… Sem nenhuma lesão. Consegui ter o ano em que mais joguei na minha carreira. Então, individualmente, foi um ano especial para mim”, diz.

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Versatilidade no setor ofensivo

Vitor Bueno atuou quase sempre no meio de campo, mas em alguns jogos esteve também aberto pela ponta ou até mesmo como um “falso nove”. Mas mesmo nas partidas em que jogou em sua posição original, o torcedor pode vê-lo ajudando na marcação, fazendo cruzamentos, aparecendo na área para finalizar…

“Pude atuar em várias funções. A que me deixa mais confortável é jogar por dentro, como um meia mesmo. Mas dentro das nossas estratégias de jogo, mudando bastante a equipe, às vezes começava aberto, ou como falso nove… Mas foi pelo meio mesmo que as coisas aconteceram. Essa liberdade dentro de campo que o treinador me deu, caindo pelos lados e por dentro, fez parecer que às vezes eu começava atuando em outras funções. Mas eu estava jogando de meia”, afirma.

Jogaços e pinturas

Entre tantas boas atuações, Vitor Bueno lembra de dois jogos como os seus melhores na temporada. E foram duas vitórias épicas do Furacão!

Uma delas, de 3 a 2 sobre Botafogo, de virada, no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil. “Estava 2 a 0 para eles. Entrei no intervalo, dei assistência, fiz um gol e fiz o cruzamento para o gol do Vitor Roque, que o Madson raspou. Participei dos três gols”, lembra.

“Mas meu melhor jogo individualmente foi o 3 a 0 contra o Flamengo, em Cariacica. Também no coletivo, porque fomos muito bem mesmo. Mas individualmente consegui me sobressair”, diz, recordando o triunfo pela 23ª rodada do Brasileirão.

Já o gol mais bonito, segundo Vitor, foi o segundo da vitória de 3 a 1 sobre o Foz do Iguaçu, em uma noite de Ligga Arena lotada por mulheres e crianças, pelo Campeonato Paranaense.

“Foi o mais bonito para mim. Uma jogada trabalhada. O Terans deixou para mim de calcanhar, eu dei uma olhada para o goleiro, ele deu dois passos para frente e eu encobri”, lembra Vitor, que destaca também os gols de fora da área.

“Pude fazer alguns gols de fora da área. É uma característica que eu tenho desde sempre. Tem dado certo e fico feliz com isso”, ressalta.

Grandes sonhos para 2024

Para a próxima temporada, Vitor Bueno espera manter a regularidade de 2023. Mas, desta vez, com conquistas expressivas ao final do ano.

“Individualmente, consegui alcançar a constância que eu queria e manter uma regularidade. Mas é a constância coletiva que eu quero buscar em 2024. Nosso time é muito bom para não ter ganhado nada em nível nacional. Então, junto com a equipe eu quero crescer para que em 2024 eu consiga conquistar um título de importância nacional, porque esse é o meu principal objetivo aqui no Athletico”, ressalta.

Fotos: José Tramontin/athletico.com.br

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