Tomás Cuello tem muito do que as equipes do Athletico, através dos anos, ficaram conhecidas por sempre terem. Dedicação, intensidade e muita luta em campo. E claro, a qualidade necessária para fazer a diferença em favor do Rubro-Negro em cada jornada.

O atacante argentino foi uma das referências ofensivas do Furacão, logo na temporada dele de estreia no clube. E estamos falando de um jovem de apenas 22 anos de idade em um dos principais times do país.

Uma temporada, aliás, na qual o Rubro-Negro atuou em alto nível em todas as competições que disputou com seu time principal. Finalista da CONMEBOL Recopa, finalista da CONMEBOL Libertadores, quarto-finalista da Copa do Brasil e entre os primeiros colocados do Campeonato Brasileiro.

“Foi um ano bastante intenso”, analisa Tomás Cuello. “Conseguimos atingir alguns objetivos que tínhamos traçado no começo do ano. E com muito trabalho, pudemos chegar a eles, como a final da Libertadores. Não conquistamos o título, infelizmente. Mas ficamos orgulhosos pelo trabalho em conjunto que todos da nossa equipe fizeram”, valoriza. 

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Tomás Cuello está em férias na Argentina com a família. Ele e o restante do elenco rubro-negro retornam ao CAT Caju nesta sexta-feira (16), quando os jogadores iniciam a pré-temporada. 

As competições oficiais do clube começam em 14 de janeiro, com o Campeonato Paranaense. Um ano que novamente promete ser intenso, com CONMEBOL Libertadores, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil pela frente.

Uma intensidade que impressiona 

Você é daqueles que gostam de ver como a especificidade de uma função contribuem com o todo de um jogo em campo? Então, certamente já conseguiu notar como Tomás Cuello é uma peça importante do time athleticano, como ele foi importante em 2022.

Sim, estamos falando também dos quatro gols e cinco assistências do jovem de San Miguel de Tucumán, no noroeste da Argentina. Atuações que, aliás, abriram caminho para o time conquistar vitórias em jogos que se apresentavam bem complicados à ocasião destes gols e assistências.

Como naquela vitória diante do Libertad na fase de grupos da CONMEBOL Libertadores (18/05). Como no triunfo sobre o Fluminense no Brasileiro (03/09). Fora a exibição extraclasse na goleada sobre o Atlético Goianiense (20/07). Jogos em que a situação era difícil, e Tomás Cuello ajudou a resolver.

“Acredito que a minha sintonia com todos aqui do clube foi muito boa”, destaca Tomás Cuello. “É lógico que, às vezes, as coisas não saem como a gente quer em uma partida. Mas a gente sempre vai ter vontade de vencer. Isso nunca vai faltar. E da minha parte, vou sempre vou dar o meu máximo para isso. Trabalhar dia a dia para que o clube e a nossa torcida estejam felizes”, garante.

O elenco percebeu isso 

O atacante rubro-negro foi peça importante no estilo de jogo do Athletico Paranaense. E o próprio time athleticano percebeu essa importância. Também soube como aproveitá-la.

Tomás Cuello terminou 2022 como um dos jogadores de ataque mais procurados pelos companheiros. Recebeu 678 passes levando-se em conta os jogos oficiais no ano (média de 21,3 por jogo). Neste índice, só David Terans o superou.

“Tenho me dedicado ao máximo ao Athletico Paranaense desde que aqui cheguei”, afirma Tomás Cuello. “E não tenho do que reclamar desde que aqui estou. Fui recebido bem por todos aqui. Sem contar a estrutura que o Athletico oferece, algo que faz com que o jogador tenha ainda mais vontade de trabalhar, de querer crescer dia a dia. Estou muito feliz por estar aqui. E tomara que possamos ter muitas alegrias juntos ainda pela frente”, planeja.

Daqui para frente 

Tomás Cuello ainda nem completou 150 jogos oficiais como jogador de futebol profissional. São 145 desde que estreou pelo Atlético Tucumán, da Argentina, em 2017. No Rubro-Negro, foram 48 jogos (47 oficiais). Tem um longo e promissor futuro ainda pela frente.

A temporada de 2022 ajudou muito. Foram 2.711 minutos em campo com a camisa do Furacão – quase 3.000 se somarmos os acréscimos. Tempo que o fez passar por situações difíceis.

Ele mesmo elege a partida contra o The Strongest na Bolívia, pela CONMEBOL Libertadores, como um momento que exigiu extrema superação. “Foi bastante triste perder daquela forma, principalmente se você levar em conta as ambições que tínhamos na competição”, lembra.

Mas vai levar da temporada outros momentos especiais. E o carinho da torcida é o principal deles.

“Jogar na Arena sempre foi um plus, um fator bem importante para nosso elenco”, enfatiza. “O apoio do torcedor foi uma motivação extra para nós. A festa que a nossa torcida fez no jogo contra o Flamengo, pela Copa do Brasil, por exemplo. Foi uma festa bem bonita desde a recepção do time. Acabamos que não conseguindo a classificação, mas tomamos aquilo como motivação extra para seguir trabalhando. Aqui no Athletico, é sempre muito bom jogar em casa”, resume.

Para 2023, o objetivo passa a ser conquistar os sonhos que ficaram tão perto de serem realizados em 2022. Com o mesmo talento, intensidade e dedicação de sempre, mas com uma sabedoria ainda mais aguçada por conta da experiência que a atual temporada representou.

“O ano de 2022 para mim foi de muito aprendizado”, destaca. “Um ano que me ajudou a crescer tanto dentro quanto fora de campo. Tive uma mudança de clube. Passei a viver em uma nova cidade. Passei a conviver com novos companheiros, que me receberam muito bem aqui no clube. Fico feliz por este ano. Estou feliz aqui no Athletico Paranaense. E tomara que possamos fazer um ano de 2023 ainda melhor”, encerra.

Fotos: José Tramontin/athletico.com.br e Gustavo Oliveira/athletico.com.br