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Rogério Corrêa relembra semi de 2001: “Está se formando um Atlético como o daquela época”

Dia 9 de dezembro de 2001. Uma data que jamais sairá da história do Atlético Paranaense. Naquela tarde, no Joaquim Américo, o Furacão venceu o Fluminense, por 3 a 2, pela semifinal do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro avançou para a inédita final. Depois, levantaria a taça diante do São Caetano.
Após 17 anos, as equipes voltam a se enfrentar em uma semifinal de campeonato. Desta vez, o duelo será pela Conmebol Sul-Americana. O primeiro jogo entre os times será no Joaquim Américo, nesta quarta-feira (7), às 21h45 [clique aqui e garanta o seu lugar no jogo].
Um dos ídolos daquela equipe de 2001, o zagueiro Rogério Corrêa mudou de função, mas continua defendendo as cores rubro-negras. Ele comanda a equipe Sub-17 do Atlético Paranaense. As lembranças daquele confronto especial com o Fluminense seguem vivas na cabeça do ex-defensor.
“Memórias boas, o ano do nosso título… Foi um jogo difícil, porque o Fluminense tinha grandes jogadores na época. Nós sabíamos o que precisávamos fazer naquele jogo: ser um time aguerrido, como o Atlético sempre foi. Fomos felizes com três gols do Alex Mineiro”, relembrou.
Conversando sobre o passado e pensando no presente, Rogério Corrêa destaca a união como uma semelhança entre o time de 2001 e a equipe atual. “Até arrepio em falar, porque está se formando um Atlético como o daquela época, que era um grupo unido e que tinha um objetivo a conquistar, que era o título”, salientou.
O regulamento entre as duas semifinais tem algumas diferenças. Há 17 anos, os clubes se enfrentaram em jogo único. Desta vez, são dois confrontos e o gol qualificado [marcado como visitante] é utilizado como critério de desempate. A decisão da vaga à decisão será no Maracanã, no dia 28 de novembro.
“O time precisa entrar concentrado, porque tudo pode se definir no primeiro jogo, como também não pode. Tem que ficar atento para que o adversário não se sobressaia jogando aqui, ainda mais com o gol fora de casa”, destacou. “O importante é fazer gol e não tomar em casa”, complementou.
Após a conquista de 2001, os jogadores e o Clube mudaram de patamar e marcaram história. Para Rogério Corrêa, um título como o da Conmebol Sul-Americana faria com que o atual elenco e o Clube seguissem o mesmo caminho.
“É um título internacional que o Clube está buscando e ainda não tem. Esperamos que isso possa mudar e o Atlético cresça ainda mais no cenário nacional e internacional”, afirmou. “Como marcamos a história do Clube com o título brasileiro em 2001, essa nova geração pode marcar a história do Atlético com esse primeiro título internacional”, concluiu Rogério Corrêa.
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