Time

As lembranças de uma semifinal

Créditos: Miguel Locatelli/Site Oficial

Vamos voltar um pouco no tempo? Mais precisamente para o dia 4 de setembro de 2019. Qual a sua principal lembrança daquele dia?

Para Nikão, o relógio marcava 19h16 e o Estádio Joaquim Américo vibrava com o que o camisa 11 acabava de fazer na partida do Athletico contra o Grêmio, pelo jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil.

“Principal lembrança? O gol (brincou). Eu pude ser feliz no lance, mas acho que o contexto todo daquele jogo é a maior lembrança”, afirmou o camisa 11.

O gol anotado pelo meia dava esperanças para que o Furacão pudesse reverter a desvantagem contra o time gaúcho, que havia vencido o primeiro jogo, em Porto Alegre (RS), por 2 a 0.

Um pouco distante daquela finalização estava o goleiro Santos, que vibrava com o feito do companheiro, e mal imaginava o que estava por vir.

“O jogo foi histórico e com certeza vai ficar lembrado. Mas aquele primeiro gol nos deu a sobrevida para buscar os 2 a 0. Esse gol foi importante para ter feito o segundo e depois ganhar nos pênaltis. Vendo de trás, foi uma alegria muito grande ao ver um companheiro marcando um gol importante”, relembrou o camisa 1.

Depois do gol de Nikão, o Rubro-Negro ainda marcou o segundo com Marco Ruben, logo aos três minutos da etapa complementar. O resultado levou a decisão para os pênaltis. E aí veio a estrela do goleiro athleticano.

“A gente procura ficar o mais tranquilo possível, porque é um momento tenso. É um jogo mental muito forte entre o goleiro e o batedor, e não dá para demonstrar fraqueza”, salientou Santos. “É um momento que ficará marcado porque nos deu a oportunidade de disputar uma final”, relembrou o camisa 1.

Nas penalidades, o placar marcava 5 a 4 para o Furacão. O atacante Pepê, do Grêmio, correu para a bola e Santos defendeu, garantindo o Furacão na final da Copa do Brasil pela segunda vez em sua história.

Nikão, que tinha dado início àquela história, viu o companheiro completar a noite perfeita. “Primeiro teve o pênalti do Marco, porque era um pênalti decisivo, e eu sabia que se o Marco fizesse o gol, o Santos tinha muita chance de defender, porque o jogador do Grêmio chegaria pressionado. Mérito do Santos e creio que a mão de Deus esteve sob ele naquele momento”, disse o camisa 11.

Entre as muitas lembranças, Athletico e Grêmio voltam a se enfrentar nesta quarta-feira (27), às 21h30, no mesmo Joaquim Américo. Desta vez, o duelo é válido pela 35ª rodada do Brasileirão.

Qual será a principal lembrança do reencontro?

Comentários