Com o passar dos anos, as vitórias e conquistas das equipes profissionais do Athletico Paranaense pelas principais competições do continente colaboraram para o Furacão se tornar conhecido e reconhecido como um dos grandes clubes das Américas que é hoje.

Sem dúvidas, essas equipes deixaram um grande legado. Abriram portas. Transformaram o “El Paranaense” em um clube querido e bastante respeitado. Agora, esse legado passa a ser fortalecido com mais uma estratégia.

Estratégia que envolve os jovens talentos da Categoria de Formação do Rubro-Negro. Envolve também os profissionais de estudo de mercado e de captação do clube. Agora, eles passam a viver a essência do continente bem além das fronteiras do Brasil.

Um exemplo disso aconteceu nos últimos dias. Inclusive noticiamos aqui no athletico.com.br. Enquanto as competições locais e nacionais da categoria não começam por aqui, os jovens talentos do Rubro-Negro Sub-20 estiveram em pré-temporada no Uruguai e na Argentina.

O jovem time athleticano e representantes do Athletico Paranaense visitaram os centros de treinamentos dos principais clubes. Dentro de campo, os piás do Caju se prepararam em treinos e amistosos. Fora dele, o Furacão se torna cada vez mais próximos dos seus pares aqui do continente.

“O Athletico Paranaense tem sido um clube a buscar algo diferente em relação aos demais clubes do Brasil. Tem buscado investir e fortalecer relações aqui na América do Sul”, destaca o diretor de Projetos Nacionais e Internacionais e Parcerias do Athletico Paranaense, Marcelo Teixeira. “Temos aproveitado experiências como essas para nos aproximarmos mais dos outros grandes clubes no continente. Para estarmos mais bem inseridos no mercado do futebol”, explica.

A imersão e o intercâmbio técnico e cultural vão bem além da atuação do time dentro das quatro linhas. Passam pelo bom relacionamento com cada um desses tradicionais clubes e demais partes envolvidas. Tem a ver com deixar as portas abertas para negócios e parcerias no futuro. E a iniciativa rubro-negra também parece ter sido certeira nesse aspecto.

“Em cada uma dessas visitas que fizemos, percebe-se o respeito que o Athletico Paranaense já tem no mercado sul-americano, principalmente devido às conquistas que vem tendo e por causa da estrutura que o clube tem hoje”, afirma Marcelo Teixeira. “A velocidade com que o Athletico Paranaense tem avançado o tornou um clube bastante conhecido e respeitado. E este trabalho coincide justamente com as intenções do clube em se tornar o principal clube do continente”, lembra.

Desenvolvimento técnico para o retorno ao Brasil

Mas e para o time em campo, para o desenvolvimento dos atletas, uma excursão para o Uruguai e para a Argentina é interessante? Sim, é. E é relevante tanto para o curto quanto para o médio e longo prazo. E vamos explicar por quê.

Sem jogos oficiais nestes primeiros meses do ano, os jovens talentos do Athletico Paranaense precisavam de testes mais qualificados antes de encarar desafios como o Campeonato Brasileiro Sub-20, que começa agora em 24 de abril.

Em maio, também começa o Campeonato Paranaense Sub-20, competição em que o Rubro-Negro vai novamente buscar ir forte para conquistar o título e uma das duas vagas à Copa do Brasil da categoria.

Até o fim da temporada, a categoria deve participar de outras competições não oficiais e realizar novas excursões.

“A nossa avaliação quanto a essa excursão ao Uruguai e à Argentina foi ótima também no aspecto técnico”, valoriza o coordenador das Categorias de Formação do Athletico Paranaense, Leonardo Coelho. “Nossos atletas fizeram partidas contra equipes de muito bom nível técnico, de competitividade altíssima e carga física elevada. E isso tudo fez com que a nossa equipe precisasse ter um nível de superação e concentração para competir e vencer os jogos”, destaca o profissional.

E para um clube que em breve quer ganhar o mundo, buscar conhecer melhor a América do Sul é algo necessário e bastante inteligente. Até porque boa parte desses jovens talentos do Sub-20 de hoje podem estar na equipe principal em breve.

“Esses atletas estão no último passo no processo de formação. Então neste momento optamos em fazer com eles conheçam melhor nossos adversários, entendam melhor nossos principais rivais aqui no continente”, continua Leonardo Coelho. “Temos essa meta de sermos campeões mundiais com a nossa primeira equipe dentro de um prazo de dois anos. E para que isso se concretize, precisamos antes ser o clube número 1 da América do Sul. Inclusive para que possamos conquistar o continente e o Mundial com a maioria de atletas formados aqui na nossa Categoria de Formação”, encerra.