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#RetrospectivaFuracão: Pablo realizou um sonho na volta para casa

Foto: José Tramontin/athletico.com.br

O ano da volta para casa! Após três temporadas, Pablo retornou ao Athletico em 2022 para fazer o que mais gosta: jogar pelo clube de seu coração e marcar gols decisivos. Foram 11 bolas na rede, três delas na campanha do vice-campeonato da CONMEBOL Libertadores.

Entre as boas atuações de Pablo neste seu retorno ao Furacão, está, é claro, o jogo que garantiu a presença do time na decisão continental. No empate em 2 a 2 com o Palmeiras, no Allianz Parque, ele marcou o seu gol e deu uma assistência para Terans.

Mais um momento para colocar o nome do atacante revelado no CAT Caju nas páginas da história rubro-negra! 

O ano da volta

Para Pablo, a classificação à final da CONMEBOL Libertadores faz de 2022 um ano especial não apenas para ele, mas para o clube como um todo.

“Estou muito feliz de ter voltado para casa, para o clube que me formou, onde cheguei muito jovem, ainda criança, e fui formado para a vida. Foi um ano muito pesado, no sentido de ter muitos jogos, muitas viagens. É muito importante o clube estar chegando, jogando grandes decisões. Realizamos um sonho de chegar a uma final de Libertadores. Infelizmente, não vencemos aquela partida, mas voltamos a chegar. Foi um ano bom, mas espero que 2023 seja muito melhor. Porque ao mesmo tempo em que chegamos a grandes decisões, foi um ano em que não conquistamos títulos. Para um clube como o Athletico isso com certeza faz falta, para a instituição, para os jogadores, para a diretoria, para os torcedores. Ficou faltando isso. Um título para coroar esta temporada”, afirma Pablo.

Os grandes momentos

Pablo aponta as classificações conquistadas no mata-mata da CONMEBOL Libertadores como as melhores lembranças que levará de 2022.

“Tivemos muitos momentos bonitos na temporada. Mas me marcaram bastante as oitavas, as quartas e as semifinais da Libertadores, pela forma que foi. Contra o Libertad, o gol do Rômulo nos minutos finais nos deu a classificação. Nas quartas, o gol do Vitor Roque contra o Estudiantes foi algo de toda a equipe, algo muito bonito. E o jogo da semifinal contra o Palmeiras, que a gente vinha perdendo por 2 a 0. Eu pude ajudar a equipe com um gol e depois veio o gol do Terans. Depois, com a torcida, comemorando… Esses foram os momentos maravilhosos que eu vou guardar desta temporada”, conta.

O que fez a diferença

O atacante athleticano diz que o bom ambiente entre os atletas e a união do grupo foram os fatores decisivos para os resultados conquistados pelo Rubro-Negro em 2022.

“Para mim, o vestiário é muito unido. Tem uma harmonia entre os jogadores, uma amizade construída durante o ano, que é muito bonita. Todos brigaram pelo seu espaço, correram atrás, para jogar, sempre com muito respeito aos companheiros. Isso faz com que se torne uma equipe muito melhor. Isso ficou muito claro neste ano e por isso a gente conseguiu chegar tão longe nas competições”, ressalta.

Mais de 200 jogos

Em 2022, Pablo ultrapassou a marca de 200 partidas disputadas com a camisa rubro-negra. Número que foi completado no duelo diante do Flamengo, em 17 de agosto. 

Agora, o camisa 92 soma 217 jogos disputados pelos profissionais do Athletico, com 45 gols marcados. 

Lições para 2023

Para o atacante rubro-negro, os triunfos e os tropeços de 2022 deixarão o Furacão mais forte para a próxima temporada.

“É preciso analisar muitas coisas boas que foram feitas, mas principalmente o que aconteceu de errado ao longo do caminho. Foi uma temporada de muito sofrimento, no sentido de que houve algumas derrotas que nos marcaram bastante. Temos que pegar isso como lição e criar uma casca, para chegar em 2023 muito mais fortes, principalmente mentalmente. Eu acredito que é isso que a gente tem que levar para a próxima temporada. Ser mentalmente mais forte, mais competitivo e buscar o sonho de ganhar a Libertadores. Para isso acontecer a gente tem que criar essa identificação com a competição, com o sabor da vitória. A parte psicológica a gente tem que evoluir sempre. Este ano foi muito pesado e a gente tem que pegar isso e colocar no nosso repertório”, diz. 

Fotos: José Tramontin e Gustavo Oliveira/athletico.com.br 

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