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2000
O primeiro título na casa nova
Mal terminamos de comemorar a vaga inédita para a Libertadores e já tivemos que organizar outra festa. E dessa vez, na casa nova.
Era o começo de um novo milênio e o Athletico havia conseguido montar um time bem competitivo. Prova disso foi o Campeonato Estadual, onde o time rubro-negro sobrou, do início ao fim, classificando-se para a final com certa vantagem.
Como era de se esperar a essa altura do campeonato, a final seria entre os dois maiores times do Estado novamente. Realidade que só fazia aumentar a rivalidade entre Athletico e Coritiba a cada ano.
Outra coisa que era de se esperar foi o resultado. Por ter melhor campanha, o Furacão tinha a vantagem do empate. Melhor para nós, porque os dois Atletibas acabaram com o marcador exatamente igual. Mas só o maior time do Estado levantou a taça de campeão!
Primeira festa na casa nova!
Em 2000, Furacão comemorou o primeiro título do novo estádio. -
2001
Alex Mineiro
2001
Alex Mineiro
Alex Mineiro entrou para a história do Athletico como um dos maiores artilheiros do Clube.
Chegou em 2001 e depois de um ano simplesmente incrível, sendo eleito bola de ouro da Revista Placar, caiu nos braços da torcida. Como se já não bastasse, Alex Mineiro mostrava um amor pela camisa rubro-negra em campo poucas vezes vista nos últimos anos.
A consagração veio na fase final do Brasileirão. Em quatro partidas, ele marcou oito dos dez gols do Furacão. Um contra o São Paulo, três contra o Fluminense, três contra o São Caetano e mais um contra o Azulão, o que garantiu a estrela dourada na camisa rubro-negra!
Era a cereja do bolo que todo torcedor do Furacão precisava para declarar: Alex Mineiro é ídolo!
Ídolo Alex Mineiro. -
2001
O maior ano de todos: Campeão Paranaense e Brasileiro!
2001
O maior ano de todos: Campeão Paranaense e Brasileiro!
Com as conquistas dos anos anteriores, o Furacão começava Século XXI em um novo patamar. Estádio novo, centro de treinamentos, consolidado na Série A do Brasileiro, boa campanha na Libertadores, novamente campeão estadual... Mas poucos imaginavam que o maior sonho dos atleticanos estava prestes a se tornar realidade.
O primeiro semestre terminou com mais uma festa rubro-negra: bicampeão paranaense! O título veio após uma decisão emocionante contra o Paraná Clube. Na última partida, um empate em 2 a 2 garantiu o título, com gols de Adriano e Donizete Amorim. Em dois anos, dois troféus levantados na nova Arena!
A torcida estava cheia de expectativas positivas para o Brasileirão. Mas a realidade superou todas elas. O time começou o campeonato com tudo, mas uma sequência ruim fez a diretoria trocar o comando técnico. Saiu Mário Sérgio, entrou Geninho. E a partir daí, o time engrenou de vez, terminando a primeira fase na segunda posição.
Era a hora do mata-mata e o primeiro adversário foi o São Paulo. E o time do jovem Kaká não foi páreo para Cocito, Kléber, Alex Mineiro e companhia: 2 x 1 para o Furacão!
Na semifinal, outro tricolor. O Fluminense bem que tentou, dificultou ao máximo, Mas em uma tarde inesquecível, Alex Mineiro marcou três vezes, em uma partida cheia de reviravoltas, e garantiu a vitória rubro-negra por 3 x 2.
O adversário na decisão não era um dos considerados “grandes” pela imprensa nacional. Mas o São Caetano vinha de um vice-campeonato no ano anterior e tinha terminado a primeira fase na liderança. A final reunia, com plena justiça, os dois melhores times do campeonato.
No primeiro jogo da grande final, em uma tarde mágica, o Caldeirão ferveu como nunca. Foi um jogaço, com duas viradas no placar e vitória de 4 a 2 para o Furacão. Um gol de Ilan e três dele: Alex Mineiro.
Para sacramentar o título, faltava apenas o jogo de volta, em São Caetano do Sul. E no dia 23 de dezembro, a torcida atleticana transformou o estádio Anacleto Campanella em uma filial da Baixada e assistiu a mais uma vitória rubro-negra: 1 x 0! Gol de quem? Alex Mineiro!
Uma festa nunca vista se espalhou por Curitiba e por todo o Paraná. Enquanto o time erguia o troféu, milhões se emocionavam de leste a oeste do estado. O Furacão era o melhor do Brasil!
Em 2001, o Athletico foi Campeão Paranaense e Campeão Brasileiro! -
2002
Supertricampeão
2002
Supertricampeão
Campeonato com formato novo. Diversos times do Interior disputaram quatro vagas na fase final. Apenas um supercampeão do Paraná: Athletico Paranaense.
Em 2002, para a disputa do certame estadual, ficou definido que os quatro melhores times do Estado, na época Athletico, Coritiba, Paraná e Malutrom, disputariam apenas o quadrangular final, contra os quatro melhores do Interior, definidos através de jogos na primeira fase.
No caminho até a final, o Furacão passou por Grêmio Maringá, Coritiba, Prudentópolis e Iraty, já na semifinal. A disputa da taça ficou entre o Rubro-Negro e o Paraná Clube. O time da Vila Capanema tinha a vantagem do empate. Mas isso não chegou nem perto de acontecer.
No primeiro jogo, em uma Arena da Baixada lotada, o atacante Kléber resolveu decidir tudo sozinho e anotou quatro tentos para o Athletico. Isso mesmo. Diante de um Caldeirão lotado, Kléber marcou gol de tudo quanto foi jeito e a partida terminou 6x1 pra nós!
Depois disso, o Athletico sabia que o título estava garantido. Nem mesmo o 4x1 para o Paraná Clube na segunda partida estragou a festa que havia começado na semana anterior.
O Athletico era supertricampeão paranaense!
Time do tricampeonato. -
2004
Uma campanha quase perfeita
2004
Uma campanha quase perfeita
No Campeonato Brasileiro, disputado pela segunda vez no sistema de pontos corridos, o Furacão chegou muito próximo de conquistar sua segunda estrela dourada! O timaço rubro-negro tinha craques como Diego, Marinho, Marcão, Denis Marques, Fernandinho, Jadson, Dagoberto, Washington...
Brigamos ponto a ponto com o Santos, até a última rodada. No caminho, grandes goleadas, apresentações de gala, golaços e alguns tropeços inexplicáveis, que nos custaram o título no final.
Washington se consagrou como o maior artilheiro da história do Brasileirão. E o Furacão teve que se contentar com o vice e com uma nova vaga na Libertadores.
Time vice-campeão brasileiro em 2004. -
2005
Mais um troféu no Paranaense
2005
Mais um troféu no Paranaense
Depois de fazer um grande Campeonato Brasileiro no ano anterior, o Athletico começou 2005 decidido a voltar a erguer taças. A do Paranaense era o primeiro objetivo.
Mantendo um bom nível técnico durante toda a competição, Athletico e Coritiba tiveram praticamente os mesmo resultados, com o Rubro-Negro tendo melhor campanha apenas pelo saldo de gols, colocando-os mais uma vez frente a frente em uma final.
O primeiro jogo teve mando e vitória do Coritiba pelo placar mínimo. 1x0 em um jogo novamente disputado e muito pegado. No jogo de volta, em uma Arena lotada, o Atlético se lançou ao ataque. Aquela taça virara obsessão. O time rubro-negro levou a melhor em casa, conseguindo a vitória, porém também pelo placar mínimo. 1x1 no agregado e decisão nos pênaltis! A emoção era o ingrediente principal no Caldeirão.
Logo na primeira cobrança, o jogador do rival isolou a bola e preparou o grito de campeão em milhares de gargantas ansiosas. Minutos depois, a consagração. Reginaldo perdeu mais um pênalti e Lima, ex-Coritiba, não desperdiçou. Chute forte, no canto!
Em 2005, o Furacão voltou a ser Campeão Estadual. -
2005
A força do Furacão das Américas!
2005
A força do Furacão das Américas!
Após a grande campanha no Brasileirão do ano anterior, a torcida tinha a expectativa de uma boa participação na Copa Libertadores. Mas a disputa começou com um susto e uma classificação sofrida em um grupo que também tinha o paraguaio Libertad e os colombianos Independiente Medellín e América de Cali.
Nas oitavas de final, o Furacão enfrentou o Cerro Porteño. A primeira partida, em Curitiba, teve vitória rubro-negra por 2 a 1. Na volta, em Assunção, o mesmo placar, mas para o time paraguaio. O desempate foi nos pênaltis e daí quem brilhou foi o goleiro Diego, que defendeu uma cobrança paraguaia e garantiu a vitória por 5 x 4.
As quartas de final tiveram um confronto com gosto de revanche. O adversário foi o Santos, campeão nacional em 2004. No primeiro duelo, em um jogaço no Caldeirão, o Rubro-Negro derrotou o time de Robinho e companhia por 3 x 2, com gols de Evandro, Marcão e Lima. E na volta, em plena Vila Belmiro, o Furacão voltou a soprar: 2 x 0, com dois gols de Aloísio.
A semifinal foi contra os mexicanos do Chivas Guadalajara. Embalado, o Athletico não deu chances ao adversário na primeira partida: 3 x 0 na Arena, com gols de Aloísio, Fernandinho e Fabrício. A volta foi no estádio Jalisco, palco da Copa de 1970. E a classificação para a grande decisão veio com um empate em 2 x 2, com Lima marcando duas vezes.
Pela primeira vez, o título da Libertadores seria decidido em um duelo entre dois clubes brasileiros. O adversário era o São Paulo. Mas o momento histórico foi manchado por uma manobra de bastidores, que impediu o Furacão de jogar em seu estádio a primeira partida. Obrigado a mandar a partida no Beira-Rio, em Porto Alegre, o time rubro-negro ficou no empate em 1 x 1. E no jogo final, no Morumbi lotado, o Athletico acabou superado pelo rival.
A frustração foi grande, principalmente pela forma injusta como o campeonato foi definido. Mas ficou a lembrança do ano em que o Furacão mostrou sua força em todo o continente. E a certeza de que, se tivesse contato com a força do Caldeirão, a história poderia ter sido diferente.
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2009
Fechando a década com título
2009
Fechando a década com título
Para fechar como o maior campeão da década, o Athletico Paranaense entrou com foco máximo no Estadual.
Depois de mais um campeonato extremamente equilibrado, um desfecho um tanto quanto inusitado. O Cianorte foi o último adversário da fase final, na Arena.
Como era de se esperar, a partida foi extremamente pegada, com o Athletico tomando a iniciativa os 90 minutos e o Cianorte tentando se segurar, fosse com o time todo na defesa ou parando ataques com faltas. A diferença era tanta, que o gol parecia inevitável. E foi mesmo.
Já nos acréscimos da primeira etapa, Wesley fez o primeiro do Furacão, tirando um peso das costas de todo o time. O time voltou para o segundo tempo mais tranquilo e logo ampliou o placar, com Rafael Moura, o artilheiro da temporada, batendo pênalti.
Com o balanço da rede, os gritos de “campeão” escaparam das gargantas rubro-negras!
Rubro-Negro Campeão Paranaense em 2009.
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